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Esse estudo teve como objetivo discutir os desafios e as possibilidades do Programa Saúde na Escola (PSE), implantado pelo Governo Federal, em 2007, para Promoção da Saúde nas escolas brasileiras. Esse Programa tem como proposta promover ações relacionadas com a promoção da saúde, por meio de atividades intersetoriais entre as unidades básicas de saúde (UBS) e as escolas, como base para realizar essas ações. Assim, este estudo apresentou como objetivo realizar uma revisão da literatura acerca dos estudos que abordam potencialidades e desafios do PSE como estratégia de Promoção da Saúde no ambiente escolar. Realizou-se um levantamento dos artigos indexados desde a criação do programa. A partir dos resultados foi realizada a leitura completa dos a artigos selecionados, as principais características (ano de publicação, autores, título, objetivo geral, e principais resultados) foram tabuladas. O resultado do levantamento deu origem a um quadro com 17 trabalhos que, por maior importância para a pesquisa, foram integrados a este estudo. A partir dos resultados dessa pesquisa são discutidos os seguintes tópicos: a) PSE e práticas intersetoriais relacionadas à Promoção da Saúde no ambiente escolar; Apesar de hoje ser citada em todas as propostas, a ação intersetorial compartilhada entre Educação e Saúde ainda apresenta fragilidade ao se traduzir em prática inovadora e principalmente ao se apresentar como uma estratégia sustentável e duradoura no cenário escolar, muitas vezes confundida com ações pontuais ou campanhas temática. b) Percepções e contribuições sobre Promoção da Saúde: atores envolvidos no cenário do PSE; O discurso de alguns atores envolvidos é a compreensão de que o PSE é o elo entre saúde e escola integrando e articulando ações com as equipes de saúde da família e, que a ESF está diretamente interligada às ações do PSE, porém, ausência de formação dificulta essa articulação para ambas as partes. c) Contribuições da Educação Física ao PSE: perspectivas e possibilidades; O professor de Educação Física é peça fundamental para que ocorra o processo ensino-aprendizagem para a promoção da saúde. Considerando que o professor é um educador preparado para propor estratégias na intenção de oferecer rumos que permitam transformações na comunidade. Desse modo buscou-se refletir sobre a intersetorialidade e seu papel junto a saúde e educação, e como os atores envolvidos nesses cenários a percebem no contexto diário, onde as dificuldades impostas pela falta de materiais, ausência de formação e tempo para lidar com as diversas demandas dificulta a assimilação dos papeis de cada profissional. |
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