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O trabalho apresenta reflexões sobre a política de saúde a partir da implantação das Residências Multiprofissionais no Brasil. Esse tipo de pós-graduação latu senso foi criado em 1976 como ferramenta para a construção de novas modalidades de trabalho no SUS, desconstruindo o binário médico-enfermeiro no sistema de saúde. Sua criação e implementação também sofreram com disputas ideológicas, que resultam em diferenças entre os Programas de Residências a nível nacional. Pretende-se analisar a estruturação e desenvolvimento da Residência Integrada Multiprofissional em Saúde, do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina, nos anos 2017-2019. Trata-se de uma pesquisa documental e descritiva, de natureza qualitativa, pautada no relato de experiência. É identificado que, para que o discurso sobre a residência não seja apenas algo ideário sobre a defesa do trabalho de integral, mudanças na estrutura organizacional e na legislação dos programas precisam ser feitas, no sentido de combater a precarização desse trabalho/formação. |
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