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Considerando-se a literatura existente no Brasil sobre a língua falada e escrita (o português), conhecimentos populares, carregados de heterogeneidade ao expor ideias e conceitos, e como pode influenciar no ensino de Ciências nas salas de aulas do Ensino Fundamental? Seja por professores que defendem que falar difícil é falar bonito ou ainda por estudantes que gostariam de colaborar, questionar e até muito provável com teses dos mais diferentes entendimentos, mas por “medo” de falar diferente, acabam se calando. Busco estudar esta temática, refletindo sobre o estudo de “expressões populares”, advindo de pessoas do campo, estão sendo investigadas o conhecimento existente nelas, pelos professores da Área de Educação do Campo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Nesta reflexão, pretendo ainda pesquisar se há assuntos relacionando educação e ciência (com registros populares). Sabe-se que existe, concretamente, heterogeneidade linguística, embora ainda haja gramáticos normativos que dizem ser a norma explicitada na gramática, a única forma correta para escrever e falar o português. À luz dos linguistas que trabalham com a questão da norma culta e popular, bem como a origem das principais discussões acerca do ensino em salas de aulas, busco com esse Trabalho de Conclusão de Curso instigar o olhar voltado na educação, explicitar conceitos em torno destes termos por meio da pesquisa bibliográfica e explorar por meio de pesquisas, observações e reflexões acerca das aulas (professores x estudantes x professores), uma vez que pretendo aprofundar mais esse tema em momento posterior, buscando entender ao final se é possível existir uma proposta metodológica interdisplinar, transdisciplinar e pluridisciplinar do Ensino de Ciências e Matemática na Educação Básica, a partir de diferentes variações linguísticas da língua falada e escrita. |
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