Abstract:
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Este trabalho tem como objetivo entender se a mudança do pensamento econômico da Igreja Católica Romana se deu pelas externalidades, o estado espanhol e a burguesia, ou pela filosofia tomista-aristotélica. Neste estudo foi utilizado o autor Juan de Mariana, escolástico, que nasceu na Espanha e escreveu o tratado De Monetae Mutatione, sobre a alteração da moeda, onde expõe argumentos sobre a desvalorização da moeda. O tratado serve como base para entender a mudança do pensamento econômico da Igreja Católica Romana. Através da metodologia braudeliana de decomposição do tempo, sendo eventos, conjuntura e estrutura, pode-se analisar as ideias ao longo do tempo. A sensação e noção de tempo também foram usadas para entender a dinâmica social, assunto trabalhado pelo teórico Reinhart Koselleck. Com uma análise da conjuntura da dinâmica social da Europa ocidental e apresentação das noções sobre os conceitos de dinheiro, economia e moeda nos tempos da antiguidade, idade média e moderna, pode-se chegar a uma conclusão. As externalidades tiveram efeito na pesquisa sobre economia, mas o que mais afetou diretamente a mudança do pensamento econômico da Igreja Católica Romana, foi a introdução do pensamento tomista-aristotélico nos meios científicos. |