Abstract:
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Durante a ditadura estadonovista (1937 – 1945), a educação esteve presente nos discursos oficiais como uma das principais soluções para os problemas do país, noção muito pouca explorada nos anos anteriores a década de 30. Todavia, essa ideia teve seus caminhos traçados pela própria natureza do governo em questão: as reformas educacionais focaram em um “ufanismo patriótico” nas disciplinas ofertadas e na criação do ambiente escolar. Questões como a ampliação da ascensão social por meio da educação e a elitização de alguns setores educacionais tomaram sua voz neste trabalho. Para responder essas dúvidas, tentou-se compreender como o Colégio Catarinense, a instituição de ensino secundário mais tradicional de Santa Catarina, se adequa as premissas educacionais do Estado Novo. Usando os relatórios gerais produzidos anualmente pela instituição, buscou-se compreender como as demandas nacionais e locais agiam sobre o cotidiano escolar do colégio, observando como a posição social do estabelecimento influenciou seu comportamento nessa nova configuração educacional na qual o país passava. |