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A Guerra ao Terror caracteriza os eventos securitários de combate ao terrorismo ocorridos
desde os atentados cometidos em 11 de Setembro de 2001 ao World Trade Center. A estratégia,
entretanto, não se baseou em uma simples resposta aos ataques, mas sim, em uma maneira de
exprimir e expandir o poder da hegemonia estadunidense e das forças capitalistas que a
sustentam. Os Estados Unidos da América legitimam seu questionável projeto contra-terrorista
construindo identidades e determinando inimigos globais através de plataformas ideológicas,
ferramentas lexicais, discursos e heranças da tradição colonial. A ideologia aparece enquanto
alicerce dessa missão imperial, refletindo os interesses das forças sociais que estão no controle
das estruturas organizacionais da nação estadunidense e do sistema global como um todo - as
forças do capital. Conforme se desenvolve o capitalismo, seus agentes se moldam para garantir
a manutenção de sua posição de poder nas hierarquias da estrutura da economia política
internacional e, para isso, se empenham em campanhas controversas como a Guerra ao Terror. |
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