Abstract:
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Parece ser uma lei da natureza que nos momentos de guinada ou de crise, quando “cresce o perigo”, e deveríamos nos esforçar ao máximo para compreender suas causas e consequências, nossa atenção, nossa vontade de pensar, ao contrário, vão rapidamente esmorecendo. O cansaço do dia a dia, o duro ofício de dar um jeito de continuar, devoram o espaço que, em situações mais normais, destinamos, algumas vezes, também ao exercício da análise e da crítica. E somos, então, inclinados a confiar nos assim chamados “dados de fato”, às vezes comunicados por verdadeiros peritos, outras decretados como se fossem dogmas pelo Líder da vez e pelas suas task force. |