Abstract:
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Este trabalho investiga o decurso das políticas educacionais em Cuba após a revolução de 1959 com ênfase na Campanha Nacional de Alfabetização do ano de 1961. O contexto histórico abordado permeou os agentes sociais e condicionou as ações e ideias existentes na comunidade, assim como a agilidade dos envolvidos em alcançar sucesso no intuito principal do movimento instrutivo. A partir de documentos governamentais e do campo da História Social e Cultural é possível explorar a busca por um novo modelo de sociedade, mais independente e popular, incentivando parte da população excluída a ser protagonista de sua história. A relação entre a política institucional e as bases locais organizadoras demonstrou a relevância do aspecto da democratização do saber na construção de uma nova sociedade. |