Abstract:
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Objetivo: Conhecer a relação de aspectos maternos, sociais e de nascimento com variáveis de aleitamento materno e funções estomatognáticas dos escolares da rede de ensino de Florianópolis (Santa Catarina, Brasil). Método: Estudo transversal quantitativo, parte de um projeto maior sob acrônimo EPOCA. Participaram escolares a partir de sete anos, matriculados do 2º ao 9º ano em escolas públicas (municipais/estaduais) e privadas de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil nos anos de 2018/2019. A coleta dos dados foi realizada por meio de questionário enviado pela escola aos pais ou responsáveis. Resultados: 1554 crianças e adolescentes participaram da pesquisa. Com relação ao tempo de amamentação, encontrou-se um maior tempo de aleitamento materno em crianças e adolescentes com maior semana de nascimento e maior peso ao nascer. Houve correlação inversa entre a idade que a criança parou de mamar e a renda média familiar. Quanto à presença de amamentação em seio materno, encontrou-se associação significativa com menor percepção de problemas na mastigação das crianças e dos adolescentes. O aleitamento materno também se mostrou protetivo para alterações fonoaudiológicas. Encontrou-se ainda que as mães com maior escolaridade foram as que mais amamentaram e que, os bebês com maior peso também foram mais amamentados. Conclusão: Observou-se relação entre escolaridade materna, peso e demandas fonoaudiológicas, com a presença da amamentação em seio materno. Além de relações entre renda familiar, semana de nascimento e peso ao nascer com o tempo de duração do aleitamento materno. |