Abstract:
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O trabalho docente de administração vem passando por entraves durante a pandemia da COVID-19, os quais estão envolvidos o cansaço físico e mental, o estresse, a rotina exaustiva e a desmotivação. O presente estudo buscou verificar através das vivências dos docentes de administração atuantes em uma Instituição de Ensino Federal do Nordeste, a existência ou não da exaustão emocional da síndrome de Burnout (SB) no contexto da pandemia. Foi realizada uma pesquisa descritiva, com abordagem qualitativa utilizando uma entrevista estruturada: de caracterização sócio demográfica e o questionário de Assis (2006) baseado no Maslach Burnout Inventory (MBI), em que foram aplicados em 8 professores. Os entrevistados eram 50% do sexo feminino e a outra metade do sexo masculino, com a idade entre 29 a 49 anos, e o tempo de docência vária de 4 até 22 anos. Concluiu-se que no início da pandemia foi desafiador para os docentes se adequarem a nova forma de trabalho, haja vista que um dos pontos mais afetados foi a rotina, devido ao aumento de números de reuniões onlines, a procura demasiadamente dos discentes e à mudança na carga horária de trabalho. Observou-se que 75% dos docentes apresentaram um dos sintomas iniciais da síndrome de Burnout, que é o cansaço ao final de um dia de trabalho, devido à alta carga de atividades remotas. |