Abstract:
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A história da imagem de Nossa Senhora Aparecida como a conhecemos atualmente, começa com o seu encontro nas águas do Rio Parnaíba do Sul, por três pescadores, sendo reconhecida como a protagonista de um milagre, recebendo as honrarias e devoções de um povo simples. Pelo tempo que permaneceu submersa nas águas do rio, algumas características foram perdidas, além de ter se tornado um objeto extremamente frágil. Em 1978, um jovem retirou a imagem de seu nicho expositivo na Basílica Velha, e jogou-a no chão, quebrando-a em aproximadamente 200 pedaços. Dias depois, foi levada ao Museu de Arte de São Paulo, onde passou por um processo de restauração, pelas mãos de Maria Helena Chartuni, a responsável pela sua conservação até os dias atuais. Por isso, por meio de pesquisa documental e de entrevista com a responsável pela restauração, este trabalho pretende analisar a restauração da imagem e os processos de conservação que são realizados, sob os conceitos de restauração e conservação preventiva de patrimônio cultural, apresentando as principais medidas restaurativas utilizadas em uma imagem sacra, cujo significado empregado, ultrapassa os limites de obra de arte. |