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A incorporação crescente de tecnologias ao corpo humano se caracteriza como
um processo de hibridização – de mistura – que carrega relações epistemológicas
próximas das relações feitas com o monstro e o grotesco. O híbrido atua
como um problema da experiência fenomenológica para o pensamento constituído
por sistemas semióticos que organizam a realidade por classificações e
agrupamentos. Sendo assim, o presente escrito visa analisar o corpo híbrido
(fusão do corpo com a tecnologia) na sua relação com o monstro, estabelecendo
um arrolamento destes com o grotesco. De igual forma objetiva, a partir
da semiótica de Peirce, procura-se compreender as condições pelas quais estes
seres são subjetivados, apreendendo significações responsáveis por colocar em
crise os sistemas de pensamento organizados por categorias. |
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