Abstract:
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A degeneração do disco intervertebral é a discopatia mais comum em cães e está relacionada a
alterações neurológicas que envolvem a medula espinhal do animal. Essa é a principal causa de
investigação imaginológica da coluna vertebral em pequenos animais. O diagnóstico por
imagem é fundamental para o devido conhecimento sobre a localização da lesão e de sua
gravidade. O exame mais comum realizado na veterinária é a radiografia, por ser um exame
rápido e mais acessível, porém o diagnóstico preciso é feito a partir da tomografia
computadorizada e/ou ressonância magnética, que é o exame padrão ouro para diagnóstico
dessa discopatia. O presente trabalho relata o caso de um canino, fêmea, Lhasa Apso, de três
anos de idade, que apresentou fraqueza muscular de membros pélvicos e posteriormente perda
de apoio, após possível queda de escada. A paciente foi atendida em abril de 2022, no Hospital
Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual
Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Campus Botucatu, onde recebeu suporte dos setores de
Clínica Médica de Pequenos Animais, Radiologia Veterinária e Cirurgia de Pequenos Animais.
Os exames radiográficos não demonstraram alterações dignas de nota passíveis de visualização
radiográfica, porém ao realizar o exame de ressonância magnética a impressão diagnóstica foi
associada ao quadro de extrusão do disco intervertebral entre as vértebras T13 e L1.
Posteriormente ao resultado do exame de imagem e confirmação do quadro da paciente, foi
realizado procedimento cirúrgico de hemilaminectomia entre T13 e L1 lado direito. |