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A ideologia burguesa leva a vislumbrar, como possibilidade e vitória dos
trabalhadores, um retorno aos “anos gloriosos” do capitalismo. O presente artigo se
contrapõe a esta tese via três pontos: 1) após a crise dos anos 1970, a preponderância do
setor financeiro se articula umbilicalmente com as políticas e ideologias de cunho neoliberal;
2) nesta nova fase,principalmente em conjunturas de crise, há a escalada da subtração de
direitos sociais e do uso da violência; 3) os ditames do capital mobilizam cada vez mais o
Estado e o fundo público como instrumentos de poder de classe, reconfigurando as políticas
sociais públicas e seus limites.Conclui-se indicando que cogitar o retorno de qualquer tipo
de Estado de Bem Estar Social é anacrônico e objetivamente infundado. Agora, pensar a
“questão social” é também tensionar o fim do modo de produção em si. |
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