Abstract:
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: O artigo problematiza os desafios para a população em situação de rua acessar o
Benefício de Prestação Continuada, cuja operacionalização, a partir da pandemia da COVID 19, aprofundou o uso das tecnologias digitais e o investimento do Governo Federal para
automatizar o processo de requerimento à tomada de decisão de benefícios de transferência
de renda. A gestão pública com políticas de corte ultra neoliberal tem na automação das
políticas sociais públicas uma de suas frentes para a economia dos gastos públicos e para
naturalizar os “infopobres” e os “infoanalfabetos”, o que altera o processo de atividades do
trabalho das assistentes sociais e os meios para acesso aos bens e aos serviços públicos. A
subsunção do trabalho ao capital e o fetiche da tecnologia no processo de produção capitalista
foram acionadas, sendo valorizado o mirante do trabalho profissional de assistente social
vinculada a uma equipe de Consultório na Rua do SUS. |