Interações antrópicas em tetrápodes marinhos encalhados na Bacia de Santos

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Interações antrópicas em tetrápodes marinhos encalhados na Bacia de Santos

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina. pt_BR
dc.contributor.advisor Freitas, Renato Hajenius Aché de
dc.contributor.author Vieira, Thays Saletti
dc.date.accessioned 2022-12-16T15:54:23Z
dc.date.available 2022-12-16T15:54:23Z
dc.date.issued 2022-11-30
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/242906
dc.description TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Ciências Biológicas. pt_BR
dc.description.abstract A crise da biodiversidade está fortemente relacionada aos impactos antrópicos no meio ambiente. Dessa forma, mensurar esses impactos é essencial para direcionar esforços de conservação. Os projetos de monitoramento de praias podem fornecer informações sobre os impactos das interações antrópicas sobre a fauna marinha. Utilizando-se da base de dados SIMBA, disponível desde 2015, foram registrados 11 táxons de tetrápodes marinhos encalhados com interações antrópicas, na Bacia de Santos, entre agosto de 2015 a dezembro de 2021. Entre os tetrápodes marinhos com registros de interações antrópicas, 9 grupos taxonômicos foram analisados estatisticamente em relação à categorização de interações antrópicas. A interação com Lixo foi frequente em maior proporção, significativamente, em Procellariiformes (74%) e Testudines (46%), a interação com Pesca foi mais frequente, proporcionalmente, em Sphenisciformes (81%), Odontoceti (73%) e Mysticeti (72%), nos Suliformes e Pelecaniformes a interação frequente em maior proporção foi “Caça ou Vandalismo e Agressão” (66% e 52%, respectivamente), enquanto em Pinnipedia e Charadriiformes não houve diferença significativa entre “Pesca”, “Lixo” e “Caça ou Vandalismo e Agressão”. Assim, mesmo que as interações antrópicas interfiram negativamente em todos os grupos de tetrápodes marinhos, as especificidades ecológicas de cada grupo, como comportamentos de forrageio e hábitats que ocupam, os tornam mais suscetíveis a certos tipos de impactos antrópicos. Dessa forma, animais pelágicos ou que suas presas são alvos de pesca, como algumas aves marinhas e cetáceos, os tornam suscetíveis às redes de pescas perdidas (“pesca fantasma”) e conflitos com pescadores. Do mesmo modo que animais cujas presas se assemelham aos plásticos, como as tartarugas, são mais suscetíveis à ingestão de resíduos sólidos antropogênicos. Além disso, mostra-se que o estágio de decomposição da carcaça é inversamente proporcional à detecção de interações antrópicas, o que pode indicar que os registros de interações antrópicas são subestimados. Salienta-se que análises e pesquisas como essa são possibilitadas em virtude da transparência, protocolos comuns e disponibilização de dados em bases públicas, o que deve ser encorajado em todos os ramos de pesquisa. pt_BR
dc.description.abstract The biodiversity crisis is strongly related to anthropogenic impacts on the environment. Therefore, measuring these impacts is essential to direct conservation efforts. Beach surveys projects can provide information on the impacts of human interactions on marine fauna. Using the SIMBA database, available since 2015, 11 stranded marine tetrapodes taxa with anthropic interactions were recorded in the Santos Basin, between August 2015 and December 2021. Among the marine tetrapods with records of anthropic interactions, 9 taxonomic groups were statistically analyzed in relation to the categorization of anthropic interactions. The interaction with Waste was frequent in a greater proportion, significantly, in Procellariiformes (74%) and Testudines (46%), the Fishing interaction was most frequent, proportionally, in Sphenisciformes (81%), Odontoceti (73%) and Mysticeti (72%), in Suliformes and Pelecaniformes the interaction frequent in greater proportion was “Hunting or Vandalism and Aggression” (66% and 52%, respectively), while in Pinnipedia and Charadriiformes there was no significant difference between “Fishing”, “Waste” and “Hunting or Vandalism and Aggression”. Thus, even though anthropic interactions interfere negatively in all groups of marine tetrapods, the ecological specificities of each group, such as foraging behavior and the habitats they occupy, make them more susceptible to certain types of anthropogenic impacts. In this way, pelagic animals or those whose prey are targets for fishing, such as some seabirds and cetaceans, make them susceptible to lost fishing nets (“ghost fishing”) and conflicts with fishermen. In the same way that animals whose prey resemble plastic, such as turtles, are more susceptible to the ingestion of anthropogenic solid waste. Furthermore, the results indicate that the stage of carcass decomposition is inversely proportional to the detection of anthropic interactions, which may indicate that the records of anthropic interactions are underestimated. It should be noted that analyzes and research like this are made possible due to transparency, common protocols and availability of data in public databases, which should be encouraged in all branches of research. pt_BR
dc.format.extent 36 f. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC. pt_BR
dc.rights Open Access. en
dc.subject Impacto Antropogênico pt_BR
dc.subject Resíduo Sólido Antropogênico pt_BR
dc.subject Mamíferos Marinhos pt_BR
dc.subject Aves Marinhas pt_BR
dc.subject Tartarugas Marinhas pt_BR
dc.title Interações antrópicas em tetrápodes marinhos encalhados na Bacia de Santos pt_BR
dc.type TCCgrad pt_BR
dc.contributor.advisor-co Guimarães, Luiza Neves


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