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Introdução: A criança e adolescente são seres singulares, com suas necessidades específicas
devido a sua faixa etária. As práticas interdisciplinares precisam, desta forma, ter ações
especializadas para esta população para melhores assistências e cuidados. Diante deste contexto, as
práticas interdisciplinares possuem dificuldades paras erem inseridas e colocadas em prática.
Nessas circunstâncias há contribuições de protocolos, manuais e instrumentos, na tentativa de
contribuir com ações somadas às práticas interdisciplinares. Objetivo: identificar a perspectiva
interdisciplinar em materiais bibliográficos brasileiros voltados às práticas em saúde mental
infantojuvenil. Método: o presente estudo se trata de uma revisão narrativa da literatura,
realizada nas bases de dados LILACS/BDENF e Google Acadêmico. Resultados: foram
encontrados dois protocolos alinhados com instrumentos relacionados à equipe interdisciplinar
e ações interdisciplinares diante de um processo investigatório de diagnóstico referente à saúde
psíquica infantojuvenil. Considerações finais: com a reforma psiquiátrica, a criança e o
adolescente foram vistos como um público que precisa de assistência, cuidados e intervenções
na saúde mental de forma mais lúdica. Existem protocolos e instrumentos que tentam inserir
esse contexto com práticas e equipes interdisciplinares. Todavia, tais protocolos não aderem,
na prática, os conceitos baseados na literatura e, embora haja uma equipe interdisciplinar, as
ações da mesma não se configuram neste sentido. Nestas circunstâncias, também não é
mencionado o trabalho da enfermagem, que é fundamental à frente da equipe interdisciplinar e
na assistência a essas crianças e adolescentes em sofrimento mental. |
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