Ecotoxicidade de sementes de trigo tratadas para organismos do solo

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Ecotoxicidade de sementes de trigo tratadas para organismos do solo

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina. pt_BR
dc.contributor.advisor Niemeyer, Júlia Carina
dc.contributor.author Ossowski, Maria Eduarda
dc.date.accessioned 2022-12-23T13:12:50Z
dc.date.available 2022-12-23T13:12:50Z
dc.date.issued 2022-11-03
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/243474
dc.description TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Curitibanos, Agronomia. pt_BR
dc.description.abstract O uso dos agrotóxicos tem sido potencializado na agricultura, buscando o controle de pragas e doenças que possam afetar o cultivo das culturas agrícolas. Uma das formas mais comuns de uso das moléculas de agrotóxicos nos dias atuais é no tratamento de sementes; porém, estas moléculas também podem afetar organismos não-alvo, mediadores de funções relevantes para a ecologia do solo. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito ecotoxicológico de sementes de trigo (Triticum aestivum) tratadas com fungicidas e inseticidas em conjunto, por tratamento industrial, em ensaios laboratoriais padronizados de reprodução de colêmbolos (Folsomia candida) e enquitreídeos (Enchytraeus crypticus), e de fuga com minhoca (Eisenia andrei). O trabalho foi realizado no laboratório de Ecologia, nas dependências da UFSC em Curitibanos. Foram avaliados três tratamentos de semente e um controle: A (Piraclostrobina + Tiofanato-metílico + Fipronil), B (Flutriafol + Imidacloprido); C (Tiametoxam + Iprodiona + Azoxistrobina + Carbendazim) e D (semente sem tratamento). As avaliações seguiram as recomendações das normas ABNT NBR ISO 17512-1 para fuga com minhoca, ABNT NBR ISO 11267 para reprodução de colêmbolos e norma ABNT NBR/ISO 16387 para reprodução de enquitreídeos, com adaptações. Nos resultados para o teste de fuga foi possível observar que não houve diferença estatisticamente significativa para os tratamentos, dessa forma indicando que não houve fuga de minhocas em nenhum dos tratamentos. Os resultados de reprodução demostram que as sementes tratadas apresentaram redução significativa na reprodução de colêmbolos quando realizado o ensaio com Solo Natural, comparando o controle (196,60 ± 35,40) com o tratamento B (99,80 ± 48,79), seguido do A (100,20 ± 64,62) e C (106,20 ± 42,59), já quando realizado o ensaio em solo artificial tropical (SAT) não foi possível observar diferença. Na reprodução de enquitreídeos observou-se uma diferença significativa para o tratamento A (Piraclostrobina + Tiofanatometílico + Fipronil) que apresentou média de 482 ± 151,80 juvenis quando comparado com o D, com média de 714,6 ± 152,31. Diante dos resultados encontrados, pode-se concluir que sementes tratadas com as moléculas avaliadas neste estudo podem afetar a reprodução de colêmbolos e de enquitreídeos. Novos estudos devem ser realizados para determinar o grau destes efeitos em diferentes tipos de solo e em uma escala maior, uma vez que estes organismos desempenham papéis importantes para a qualidade do solo, apresentando grande importância no ecossistema agrícola. pt_BR
dc.format.extent 44 f. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Curitibanos, SC. pt_BR
dc.rights Open Access. en
dc.subject Agrotóxicos pt_BR
dc.subject Ecotoxicologia pt_BR
dc.subject Invertebrados do solo pt_BR
dc.subject Tratamento de sementes pt_BR
dc.title Ecotoxicidade de sementes de trigo tratadas para organismos do solo pt_BR
dc.type TCCgrad pt_BR
dc.contributor.advisor-co Fontoura, Simone Bernardes


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