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Esta pesquisa tem por objetivo analisar o impacto do uso de derivativos de moedas no valor de
mercado da firma. Para isso, aplicou-se um modelo de regressão com dados em painel com um a
amostra composta por 48 empresas não-financeiras mais líquidas listadas na Bolsa de Valores de
São Paulo (B3), ao longo de 6 anos, totalizando 288 observações. Na regressão em painel,
aplicou-se a modelagem por efeitos fixos e por efeitos aleatórios. Os resultados do estudo vão de
encontro aos achados de Serafini e Sheng (2011), Allayannis e Weston (2001) e Rossi (2008),
utilizando duas medidas do índice Q de Tobin como aproximação do valor da firma.
Posteriormente, testou-se a causalidade reversa e a causalidade direta entre o uso de derivativos
cambiais e o valor de mercado da firma. O estudo avança na literatura, ao controlar outras
variáveis que a teoria aconselha que necessitem aparentar o valor da firma, como: tamanho,
acesso aos mercados financeiros, alavancagem, lucratividade, oportunidade de investimentos,
liquidez, diversificação geográfica, efeitos do tempo, vendas externas e se a firma é exportadora
ou importadora. |
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