Abstract:
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Nos últimos anos, as Universidades públicas brasileiras têm sido acometidas por sucessivas medidas de austeridade impostas pelo atual Governo as quais favorecem o desmonte de políticas educacionais, de pesquisa e de práticas extensionistas. Dentre as medidas mais recentes, a realização de cortes e contingenciamentos orçamentários, bem como as tentativas de incutir projetos de recolhimento de mensalidade vêm comprometendo os ideais e o funcionamento dessas organizações. Nesse sentido, a comunidade acadêmica tem reagido às ameaças contra as Universidades públicas por meio de movimentos sociais, reiteradamente noticiados pelos veículos de imprensa. Sob esse panorama, o presente artigo propôs analisar como têm sido divulgadas as manifestações de comunidades acadêmicas frente aos ataques à educação pública no atual contexto político nacional. Para viabilização da pesquisa, recorremos a uma análise documental cuja sistematização de dados seguiu pressupostos de Bardin (1977, 2006), o que possibilitou evidenciar a relevância da mídia e dos meios digitais como artefatos para oferecer elucidação à sociedade brasileira, bem como a legitimidade dos movimentos de resistência frente ao atual contexto em que se encontra o ensino superior público no Brasil. |