| dc.description.abstract |
A partir dos anos 70, a expansão das TI nas organizações estabilizou durante as
últimas duas décadas. Servem uma parte crucial tanto em atividades tácticas como
estratégicas nas empresas de hoje, onde se tornaram uma norma. Segundo Keen
(1996), as TI tornaram-se um aspecto integrante da estratégia competitiva das
empresas. O ritmo e o curso desta modernização foram muito mutáveis, movendo-se
com cada novo desenvolvimento técnico. As infraestruturas tecnológicas de muitas
empresas são constituídas por componentes incompatíveis ou ultrapassadas devido
ao crescimento descontrolado. As despesas em TI continuam a aumentar anualmente,
compreendendo uma grande parte dos orçamentos da maioria das empresas. Apesar
dos melhores esforços de todos, ainda existem situações em que se desenvolvem
problemas elementares assustadoramente elementares que são mal tratados pelos
sistemas atuais, deixando uma lacuna no fluxo de dados processados. Como
resultado da incapacidade das empresas de se prepararem para o crescimento da
tecnologia, o elevado custo da infraestrutura técnica em comparação com o valor que
esta gera, resultou numa situação caracterizada por uma enorme desordem. Esta
situação é caracterizada por sistemas incompatíveis que criam ilhas de informação,
utilização ineficiente da informação e falta de capacidade de resposta a novas
necessidades. Organizar o desenvolvimento futuro da tecnologia exige mais do que
simplesmente construir novos sistemas e integrar os sistemas existentes. É uma
mudança de reagir a necessidades tecnológicas urgentes à medida que estas surgem
("combate a incêndios") para planear a evolução a longo prazo de todos os sistemas
essenciais em conjunto uns com os outros e, o mais crucial, com os objetivos da
instituição. Verificar os requisitos tecnológicos reais da organização, estabelecer
objetivos a médio e longo prazo, planear o processo para garantir que os objetivos
são alcançados, e executar o processo em pequenos incrementos que permitam um
feedback rápido e preciso são as fases primárias da gestão de TI. São uma busca
contínua de um conjunto abrangente de soluções que permitirão às instituições
realizar todo o seu potencial. Dado o impacto de várias influências internas e externas
sobre a expansão do parque tecnológico, os obstáculos reais são muito mais severos.
A gestão da tecnologia da informação é o principal problema que o sector das TI
enfrenta na viragem do século, por várias razões. Estas incluem o difícil desafio de
internalizar abordagens generalistas, a aversão das pessoas à mudança, a dificuldade
de envolver os quadros superiores, a dificuldade de identificar as verdadeiras
exigências, e a dificuldade de apresentar soluções simples e eficientes. |
pt_BR |
