Abstract:
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Introdução: A Retinopatia do Prematuro (ROP) é uma doença vasoproliferativa e uma das principais causas de cegueira na infância no mundo. Embora nas últimas décadas avanços foram feitos, há muito a ser entendido para melhor abordagem da doença. Esse estudo tem como objetivo avaliar o impacto que um controle de fluxo mais preciso tem na evolução da doença.
Métodos: Foram avaliados pacientes prematuros de 2007 a 2021, nascidos com menos de 34 semanas e com peso ao nascer menor ou igual a 1500g. Foram analisadas as seguintes variáveis: ano de ocorrência, peso ao nascer, idade gestacional, número de consultas, conduta, dias em oxigenoterapia, grau de ROP na primeira consulta, grau de ROP na alta da oftalmologia e presença de ROP em algum momento do estudo.
Resultados: A amostra consiste de 222 pacientes prematuros, com peso, idade gestacional e tempo de oxigenação similares. Achados relevantes foram uma melhora no grau de retinopatia na alta da oftalmologia após a troca dos fluxômetros além de um número menor de consultas necessárias para a alta da oftalmologia.
Conclusão: Conclui-se que fluxômetros mais precisos trazem melhores resultados, alterando de forma positiva o desfecho clínico, podendo ainda estar associado a redução de custos, visto que menos consultas foram necessárias para alta do paciente. |