|
Abstract:
|
Introdução: Na última década, as redes sociais consolidaram-se amplamente como
plataforma de divulgação de conteúdos, o que pode ser justificado por sua
capacidade de alcance e facilidade de acesso. Nesse sentido, o relacionamento
humano tem mudado expressivamente, gerando, também, impactos na área médica.
Associações médicas, hospitais e faculdades de medicina, ao observar essa
problemática, tomaram a iniciativa de elaborar referenciais de recomendação de
conduta online para seus membros a fim de evitar repercussões negativas para a
profissão e fomentar o bom uso das redes. Objetivo: Discorrer sobre a necessidade
de elaboração de um referencial de comportamento nas mídias sociais para médicos
e estudantes de medicina e apontar e analisar os tópicos mais frequentes baseados
em instituições, universidades e hospitais de referência. Métodos: Estudo descritivo
transversal elaborado por meio do levantamento e da análise de recomendações de
conduta para médicos e estudantes de medicina nas redes sociais produzidos por
universidades, hospitais e associações médicas pelo Brasil e pelo mundo mediante
o acesso aos websites de cada instituição. Resultados: Foram selecionados e
analisados 17 documentos, sendo 6 brasileiros e 11 internacionais. As orientações
mais frequentes abordam o sigilo médico, a publicidade médica, a manutenção da
imagem e o comportamento profissional e pessoal nas redes. Conclusão: É
pertinente para hospitais e faculdades de medicina a formulação de manuais de
conduta nas redes sociais para seus profissionais e estudantes, a fim de promover o
exercício ético da profissão na esfera pública, evitando constrangimentos e prejuízos
à imagem da medicina. |
