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Introdução: A infecção por Staphylococcus aureus resistente à meticilina adquirida na
comunidade (CA-MRSA) é uma questão de saúde pública mundial. No Brasil, pouco se sabe
sobre a prevalência dessas.
Objetivos: Apresentar a prevalência e o perfil de sensibilidade das cepas CA-MRSA em um
hospital terciário de Santa Catarina.
Métodos: Estudo transversal e descritivo acerca do CA-MRSA a partir de laudos automatizados
no período de fevereiro de 2022 a agosto de 2023. As amostras foram classificadas de acordo
com o perfil de sensibilidade aos antibióticos. Avaliada a prevalência de CA-MRSA e sua
distribuição por material biológico e os setores hospitalares.
Resultados: Das 429 amostras incluídas, 61 amostras foram identificadas como CA-MRSA,
com uma prevalência de 14,21% (61/429). Na emergência, local com maior incidência de CA MRSA 32,78% (20/61), identificou-se 99 amostras de S. aureus, sendo 38 resistentes à
meticilina 38,99% (38/99). O material biológico com maior incidência de CA-MRSA foi o
sangue, com 32,78% do total. O CA-MRSA apresentou alta sensibilidade à clindamicina
(99,7%), ao sulfametoxazol + trimetoprim (95,1%). A comparação entre CA-MRSA e HA MRSA demonstra que é estatisticamente significante (p < 0,05) a diferença de sensibilidade em
relação a clindamicina, daptomicina, eritromicina, gentamicina e vancomicina.
Conclusão: Identificada a prevalência de 14,21% de cepas CA-MRSA. O setor e o material
biológico com maior incidência dessas cepas foram, respectivamente, a emergência e o sangue.
As cepas mantêm-se sensíveis aos antibióticos clindamicina e sulfametoxazol+trimetoprima. |
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