Abstract:
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Este artigo tem o intuito de compreender o rótulo de vinho como viés comunicador não só entre o
consumidor e o conteúdo embalado, mas também com o produtor e o território onde a bebida é
produzida. Para isso, observou-se quarenta rótulos de vinho divididos nos dois polos produtores: vinte
do Velho Mundo e vinte do Novo Mundo. A pesquisa teve como suporte analítico as dimensões
semióticas do design, com ênfase nas narrativas territoriais apreendidas a partir da abordagem
semântica das imagens contidas nos rótulos. Através disso, foi possível discutir que a noção de terroir
gera novas dinâmicas de sentido, sendo no Velho Mundo mais comum a tática de utilizar a imagem do
lugar ou de elementos do processo como possibilidade de transportar o consumidor, enquanto o Novo
Mundo frisa atributos técnicos, como selos, moedas e brasões, para confirmar qualidade. |