dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina. |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Silva, Fernanda Feuerharmel Soares da |
|
dc.contributor.author |
Franco, Camila Souza |
|
dc.date.accessioned |
2024-06-28T11:56:56Z |
|
dc.date.available |
2024-06-28T11:56:56Z |
|
dc.date.issued |
2024-06-10 |
|
dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/255469 |
|
dc.description |
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Medicina. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Introdução: A gagueira é um distúrbio do neurodesenvolvimento, marcado por
perturbações na fluência da fala e influenciado por fatores genéticos e neurofisiológicos.
Afeta 0,7% da população mundial e 11,2% das crianças pré-escolares, com uma alta taxa de
remissão espontânea (50% a 80%) em 6 a 12 meses. Apesar da alta remissão, a gagueira
impacta significativamente o bem-estar psicológico, emocional e social das crianças. Dado o
papel central dos pediatras e a importância da intervenção precoce, este estudo revisa os
aspectos clínicos da gagueira e a sua abordagem adequada, incluindo orientação aos pais e
encaminhamento adequado. Método: Este trabalho é uma revisão narrativa. Foram utilizadas
as bases de dados PubMed e Scielo, além de protocolos e artigos de associações
especializadas em gagueira e publicações da Sociedade Brasileira de Pediatria. Foram
selecionados estudos relevantes, recentes e de revistas conceituadas. O estudo aborda a
definição, etiologia, fatores de risco, critérios diagnósticos, diagnósticos diferenciais,
abordagem pediátrica e estado da arte da gagueira, visando contribuir para uma prática clínica
mais eficaz e compassiva. Desenvolvimento: A gagueira infantil é um transtorno do
desenvolvimento da fluência da fala, caracterizado por interrupções no fluxo rítmico e
velocidade normais da fala, como repetições, prolongamentos e bloqueios de sons e palavras.
Geralmente se inicia antes dos 4 anos, sendo rara após os 6 anos, com uma maior persistência
em meninos. É atualmente entendida como resultado de uma interação complexa entre fatores
neurobiológicos, genéticos e ambientais, com aproximadamente 55% dos casos tendo
histórico familiar. A persistência da gagueira é associada a fatores como idade, duração de
sintomas e outros distúrbios associados. Diferenciar entre disfluências comuns da infância e
gagueira envolve avaliar a tipologia e evolução das disfluências. O diagnóstico e intervenção
precoce são cruciais para melhorar a fala, autoestima e qualidade de vida das crianças que
gaguejam. Encaminhamentos a fonoaudiólogos são recomendados e orientações aos pais são
fundamentais para criar um ambiente de apoio. A abordagem terapêutica varia conforme a
idade e inclui estratégias para melhorar a comunicação, aceitação da gagueira e autoestima.
Embora a compreensão da gagueira tenha aumentado nas últimas décadas, ainda há desafios
na educação dos pediatras e no encaminhamento adequado das crianças para tratamento
especializado. Conclusão: A gagueira é uma condição estigmatizada e pouco explorada na
medicina, impactando significativamente crianças, o que ressalta a importância da
identificação e manejo precoces. A escassez de estudos abrangentes e a falta de consenso
científico são barreiras significativas. Estudos sistemáticos e ensaios clínicos são necessários
para promover melhores resultados e reduzir o estigma social. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Introduction: Stuttering is a neurodevelopmental disorder characterized by
disruptions in speech fluency, influenced by genetic and neurophysiological factors. It affects
0.7% of the global population and 11.2% of preschool children, with a high rate of
spontaneous remission (50% to 80%) within 6 to 12 months. Despite this high remission rate,
stuttering significantly impacts the psychological, emotional, and social well-being of
children. Given the central role of pediatricians and the importance of early intervention, this
study reviews the clinical aspects of stuttering and its appropriate management, including
parental guidance and proper referrals. Method: This work is a narrative review. Databases
such as PubMed and Scielo, as well as protocols and articles from stuttering associations and
publications from the Brazilian Society of Pediatrics, were used. Relevant and recent studies
from reputable journals were selected. The study covers the definition, etiology, risk factors,
diagnostic criteria, differential diagnoses, pediatric approach, and the state of the art of
stuttering, aiming to contribute to more effective and compassionate clinical practice.
Development: Childhood stuttering is a developmental speech fluency disorder characterized
by disruptions in the normal rhythmic flow and speed of speech, such as repetitions,
prolongations, and blocks of sounds and words. It usually begins before the age of 4, being
rare after the age of 6, with higher persistence in boys. It is currently understood as a result of
a complex interaction between neurobiological, genetic, and environmental factors, with
approximately 55% of cases having a family history. The persistence of stuttering is
associated with factors such as age, duration of symptoms, and other associated disorders.
Differentiating between common childhood disfluencies and stuttering involves evaluating the
type and evolution of disfluencies. Early diagnosis and intervention are crucial to improving
speech, self-esteem, and quality of life for children who stutter. Referrals to speech-language
pathologists are recommended, and parental guidance is fundamental to creating a supportive
environment. Therapeutic approaches vary according to age and include strategies to improve
communication, acceptance of stuttering, and self-esteem. Although understanding of
stuttering has increased in recent decades, challenges remain in educating pediatricians and
appropriately referring children for specialized treatment. Conclusion: Stuttering is
stigmatized and underexplored in medicine, significantly impacting children, which highlights
the importance of early identification and management. The lack of comprehensive studies
and scientific consensus are major barriers. Systematic studies and clinical trials are needed to
promote better outcomes and reduce social stigma. |
pt_BR |
dc.format.extent |
21 f |
pt_BR |
dc.language.iso |
por |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC. |
pt_BR |
dc.rights |
Open Access. |
en |
dc.subject |
gagueira infantil |
pt_BR |
dc.subject |
gagueira do desenvolvimento |
pt_BR |
dc.subject |
gagueira |
pt_BR |
dc.subject |
disturbio da fluência |
pt_BR |
dc.subject |
stuttering |
pt_BR |
dc.title |
Gagueira infantil: aspectos clínicos e a importância da sua identificação precoce na puericultura |
pt_BR |
dc.type |
TCCgrad |
pt_BR |