Abstract:
|
A presente pesquisa tem por objetivo compreender as apresentações imagéticas da
morte através da alegoria do crânio. A partir de teóricos como Aby Warburg e Georges
Didi-Huberman, buscar-se-á analisar de que maneira a imagem mortuária sobrevive
na história da arte, em suas modificações e convergências. Ainda, a partir da
apreensão dos contextos históricos nas quais se inserem, será explorada a
configuração sociocultural dos períodos, elemento imprescindível para o
entendimento da conformação de uma consciência individual e coletiva perante a
finitude da vida. Por fim, com enfoque em duas expressões imagéticas da morte, as
Danças Macabras do Medievo e as Vanitas do Setecentos, serão conformadas
aproximações para com a arte contemporânea, através dos anacronismos das
composições, dos artistas e da própria história da arte. |