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As doenças ortopédicas nos equinos podem estar presentes desde o nascimento, uma delas é a
deformidade flexural que é caracterizada pela angulação anormal dos membros, podendo afetar
os membros torácicos, membros pélvicos e raramente afeta os quatro membros simultaneamente.
A hiperflexão pode acometer uma ou mais articulações no mesmo membro, fazendo com o que
animal tenha sinais clássicos de membros contraídos, com dificuldade de andar ou até mesmo não
consiga ficar em apoio quadrupedal Não se sabe ao certo a etiologia, porém, há suposições de que
a origem pode ser de agentes teratogênicos, ingestão de capim-sudão ou locoweed pela égua,
posicionamento intrauterino e fatores genéticos. Essa doença pode ser classificada como
congênita ou adquirida e possui classificaçõesde acordo com a localização da lesão. O tratamento
é feito com uso de oxitetraciclina, talas e bandagens, além de sessões de fisioterapia, em casos
mais severos, cirurgia. O presente trabalho tem como objetivo relatar o caso de um potro da raça
Brasileiro de Hipismo, com seis horas de vida, pesando aproximadamente 50 kg encaminhado
para a Clínica Gorino & Capital. Após os exames clínicos e laboratoriais foi iniciado o tratamento
com a oxitetraciclina, tiocolchicosídeo, maxicam, bandagem e fisioterapia. A evolução clínica do
paciente foi satisfatória e o paciente recebeu alta após 9 dias. |
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