Análise de microdanos do osso perilesional de lesões periféricas malignas e intraósseas benignas mandibulares

DSpace Repository

A- A A+

Análise de microdanos do osso perilesional de lesões periféricas malignas e intraósseas benignas mandibulares

Show simple item record

dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina. pt_BR
dc.contributor.advisor Rabelo, Gustavo Davi
dc.contributor.author Rios, Ana Beatriz Acosta Matos
dc.date.accessioned 2024-12-06T19:15:21Z
dc.date.available 2024-12-06T19:15:21Z
dc.date.issued 2024-11-05
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/261397
dc.description TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Odontologia. pt_BR
dc.description.abstract Os microdanos são considerados marcadores biomecânicos da qualidade óssea e atuam como alvos para a remodelação. Estes podem ser classificados em microtrincas ou microcracks, microfraturas e danos difusos. O objetivo deste estudo foi avaliar a presença de microdanos no osso mandibular de pacientes com diversos tipos de lesões e comparar com osso saudável, ainda, identificar se existe uma relação entre a quantidade e morfologia destes danos com a natureza dessas patologias e a idade do paciente. Foi conduzido um estudo retrospectivo, transversal e analítico realizado com pacientes diagnosticados com lesões orais periféricas ou centrais (grupo patológico Pt, subdividido em grupo de lesões benignas (B) em osso mandibular; grupo de lesões malignas (M), de pacientes diagnosticados com carcinoma epidermóide (CEC) com envolvimento mandibular), além de indivíduos sem lesões para o grupo comparativo (grupo controle, C, coleta de fragmento ósseo no transcirúrgico de exodontias). As amostras ósseas foram coradas em Xylenol Orange e incluídas em metilmetacrilato sem desmineralização. Os blocos foram cortados para confecção de lâminas histológicas de ~100 µm de espessura para análise em microscopia de fluorescência e contraste de fase. O número de microdanos por área de tecido ósseo analisada (Cr.D; n/Ar mm²) e tamanho dos mesmos em micrômetros (Cr.Le, μm) foram avaliados por dois operadores simultaneamente. O teste de Shapiro-Wilk revelou distribuição não normal e foram utilizados os testes de Kruskall-Wallis e Spearman. Um total de 55 lâminas provenientes de 26 pacientes dos 3 grupos foram avaliadas (8 no C e 18 no Pt, sendo 7 no B e 11 no M). Foram encontrados microdanos lineares em todos os grupos, morfologicamente representados por fissuras na matriz óssea com coloração amarelada e alaranjada, brilhante, e passível de confirmação na mudança do foco na microscopia de contraste de fase. Não houve diferença significante entre os três grupos para Cr.D (p 0,50) e Cr.Le (p 0,23), considerando os dois subgrupos de Pt de forma separada. Agrupando os dois subgrupos B e M para comparar Pt e C, notou-se que houve diferença significante considerando a idade entre os grupos (p 0,005) e Cr.D (p 0,009) com mediana de 0,00 para Pt e 0,08 para C. Não houve significância para Cr.Le. Não houve correlação entre idade, Cr.D e Cr.Le. Conclui-se que existem microdanos na mandíbula, tanto em condições normais, quanto na periferia de lesões em condições patológicas. O número de microdanos no osso perilesional de lesões periféricas e centrais é menor comparado ao osso saudável, e a natureza das lesões e a idade parece não impactar no número dessas microtrincas. Sugere-se que o osso saudável submetido às forças mastigatórias apresenta mais microdanos quando comparado ao osso na vizinhança das lesões. pt_BR
dc.description.abstract Microdamage is considered a biomechanical marker of bone quality and works as a target for remodeling. These damages can be classified into microcracks, microfractures, and diffuse damage. This study aimed to evaluate the presence of microdamage in the mandibular bone of patients with different types of lesions and to compare it with healthy bone, as well as to identify whether there is a relation between the amount and morphology of these damages with the nature of the lesions and the age of the patients. A retrospective, cross-sectional, and analytical study was conducted with patients diagnosed with peripheral or central oral lesions (pathological group Pt, subdivided into benign lesions (B) from patients affected by benign lesions in the mandibular bone; malignant lesions (M) from patients diagnosed with oral squamous cell carcinoma (SCC) with mandibular involvement), in addition to individuals without lesions for the comparative group (control group, C, with bone fragments collected during the surgery for tooth extractions). The bone samples were stained with Xylenol Orange and embedded in methyl methacrylate without demineralization. The blocks were cut to obtain histological slides of approximately 100 µm for fluorescence and phase-contrast microscopy analysis. The number of microdamage per area of analyzed bone tissue (Cr.D; n/Ar mm²) and their size in micrometers (Cr.Le, μm) were evaluated by two operators simultaneously. The Shapiro-Wilk test revealed a non-normal distribution, and the Kruskal-Wallis and Spearman tests were used. A total of 55 slides of 26 patients were included in the study (8 in group C, and 18 in Pt group, being 7 in B, and 11 in M). Linear microdamages were found in all groups, morphologically represented by fissures in the bone matrix with yellowish and orange staining, with a shiny luminance, and confirmed by changing the focus in phase-contrast microscopy. There was no significant difference between the three groups for Cr.D (p 0.50) and Cr.Le (p 0.23), considering the two Pt subgroups separately. Grouping the two subgroups B and M to compare Pt and C, a significant difference was noted regarding age between the groups (p 0.005) and Cr.D (p 0.009), with a median of 0.00 for Pt and 0.08 for C. There was no significance for Cr.Le. No correlation was found between age, Cr.D, and Cr.Le. It can be concluded that microdamage can be found in the mandible, both in normal conditions and in the periphery of lesions in pathological conditions. The number of microdamage in the perilesional bone of peripheral and central lesions is lower than in healthy bone, and the nature of the lesions and patient’s age does not seem to impact the number of these microcracks. It is suggested that the healthy bone under masticatory forces exhibits more microdamage than bone near lesions. pt_BR
dc.format.extent 47p pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC. pt_BR
dc.rights Open Access. en
dc.subject Microdanos pt_BR
dc.subject Lesões ósseas pt_BR
dc.subject Microscopia de fluorescência pt_BR
dc.title Análise de microdanos do osso perilesional de lesões periféricas malignas e intraósseas benignas mandibulares pt_BR
dc.type TCCgrad pt_BR
dc.contributor.advisor-co Tomazelli, Karin Berria


Files in this item

Files Size Format View
TCC_Bia_FINAL.pdf 1.055Mb PDF View/Open

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record

Search DSpace


Advanced Search

Browse

My Account

Statistics

Compartilhar