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O presente artigo tem por objetivo analisar os efeitos sociais da prisão em
familiares de pessoas presas como expressões da violência do estigma enfrentadas fora do
cárcere, e produto do Controle Social, um mecanismo de contenção das classes subalternas
na formação da cidadania do país, buscaremos compreende-los como efeitos sociais da
prisão em familiares de pessoas presas no contexto brasileiro. A metodologia empregada é
qualitativa e envolve revisão de literatura, e uma síntese interpretativa com base na sociologia
da punição e na criminologia crítica. Nossa investigação conclui que a experiência pessoal e
compartilhada de se tornar “familiar de preso”, a partir do evento público de prisão de um ente,
é perpetrada por solidão, estigma, mudanças significativas nas relações sociais de vizinhança
e amizade, rearranjos e rompimentos de laços familiares assim como mudanças significativas
nas economias, mas essencialmente, experiências de estigma e violência. |
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