O estado clínico e o envolvimento com a prática de atividade física de indivíduos acometidos pela COVID-19 um ano após participarem de um treinamento multicomponente ou receberem recomendações de atividade física: follow-up do Ensaio Clínico Randomizado COvid-19 and REhabilitation (CORE-Study)

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O estado clínico e o envolvimento com a prática de atividade física de indivíduos acometidos pela COVID-19 um ano após participarem de um treinamento multicomponente ou receberem recomendações de atividade física: follow-up do Ensaio Clínico Randomizado COvid-19 and REhabilitation (CORE-Study)

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.advisor Delevatti, Rodrigo Sudatti
dc.contributor.author Constantini, Marina Isolde
dc.date.accessioned 2025-06-03T23:28:30Z
dc.date.available 2025-06-03T23:28:30Z
dc.date.issued 2025
dc.identifier.other 392066
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/265489
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2025.
dc.description.abstract Atualmente, o foco da pandemia de COVID-19 está nos sobreviventes com sequelas persistentes, conhecida como COVID Longa. Embora a atividade física traga benefícios à reabilitação, há lacunas sobre efeitos destas intervenções a médio e longo prazo na recuperação desses indivíduos. Desta forma, o objetivo do trabalho é analisar o estado clínico e a prática de atividade física de indivíduos acometidos pela COVID-19 um ano após participarem de um treinamento multicomponente ou receberem recomendações de atividade física. Trata-se de análise follow-up de um Ensaio Clínico Randomizado (ECR), com indivíduos que apresentaram quadros moderados e graves na fase aguda da doença ou fadiga crônica como sintoma de COVID Longa. Estes foram alocados randomicamente no Grupo Intervenção (GI), realizando 24 semanas de treinamento multicomponente, e Grupo Controle (GC) onde receberam recomendações de atividade física. Avaliou-se, no pré-intervenção, pós-intervenção e no follow-up (mínimo 12 meses após o fim do ECR) a aptidão cardiorrespiratória pelo Teste de Caminhada de 6 minutos (TC6min); Força e Resistência de membros inferiores pelo teste de Sentar e Levantar (SL); Mobilidade funcional pelo teste Timed-up-and-go (TUG). Também foram avaliados, por meio de questionários, os sintomas de Fadiga e Fragilidade pelos Teste de Chalder e Tilburg, respectivamente; Qualidade de Vida (QV) e Percepção de Saúde (PS) pelo teste Euroqol EQ-5D-5L, Sintomas Depressivos (SD) pelo PHQ-9 e participação em programas de atividade física por um questionário elaborado para o presente estudo. Para análise dos dados, utilizou-se Equações de Estimativas Generalizadas, com post-hoc de Bonferroni, a: 0,05. Os desfechos foram analisados de duas formas, por intenção de tratar (ITT) e por protocolo (PP). Participaram 24 adultos (12 mulheres; GI:14 e GC:10; 55,37±13,34 anos). Dentre os resultados destaca-se a manutenção dos ganhos no TC6min (ITT= GI: 133,82 [11,00; 256,64]; GC: 60,21[-31,35; 151,77]) e no TUG em velocidade habitual observados em ambos os grupos e análises. Também foi evidenciada a manutenção da redução dos SD e da Fragilidade em ambos os grupos e análises. A PS aumentou no período de follow-up também nos dois grupos e análises. Embora comportamentos similares nestes desfechos, houve uma margem de melhora maior no GI. Os dois grupos não sustentaram os ganhos no teste SL. A QV teve aumento sustentando no GI, que foi o único a apresentar melhora no ECR (ITT= GI: -3,23[-4,68; -1,78]; GC: 0,30[-0,88; 1,48]). Entretando, os níveis de Fadiga que foram reduzidos no GI não foram sustentados no follow-up. Por fim, destaca-se que a maioria dos participantes permaneceu envolvida com a prática de atividade física após o ECR (75%). Na maioria dos desfechos os dois grupos apresentaram resultados semelhantes, sustentando as melhorias conquistadas no ECR no follow-up, com magnitude de melhora maior no GI. Entretando, na QV, o ganho do GI foi expressivamente maior. A fadiga mostra-se um sintoma recorrente e marcante na COVID Longa. A manutenção ou melhora do estado clínico destes indivíduos passa pela prática de atividade física adequada e continuada.
dc.description.abstract Abstract: Currently, the focus of the COVID-19 pandemic is on survivors with persistent sequelae, known as Long COVID. Although physical activity provides benefits for rehabilitation, gaps remain regarding the medium- and long-term effects of these interventions on the recovery of these individuals. Therefore, this study aims to analyze the clinical status and physical activity levels of individuals affected by COVID-19 one year after participating in a multicomponent training program or receiving physical activity recommendations. This is a follow-up analysis of a Randomized Clinical Trial (RCT) involving individuals who experienced moderate to severe cases during the acute phase of the disease or presented chronic fatigue as a symptom of Long COVID. Participants were randomly assigned to the Intervention Group (IG), which underwent 24 weeks of multicomponent training, or the Control Group (CG), which received physical activity recommendations. Assessments were conducted at baseline, post-intervention, and follow-up (at least 12 months after the RCT), including cardiorespiratory fitness via the 6 Minute Walk Test (6MWT); lower limb strength and endurance via the Sit-to-Stand (STS) test; and functional mobility via the Timed Up-and-Go (TUG) test. Additionally, symptoms of fatigue and frailty were assessed through the Chalder and Tilburg questionnaires, respectively; quality of life (QoL) and health perception (HP) via the Euroqol EQ-5D-5L; depressive symptoms (DS) via the PHQ-9; and participation in physical activity programs via a questionnaire developed for this study. Data analysis was performed using Generalized Estimating Equations with Bonferroni post-hoc tests (a = 0.05). Outcomes were analyzed using both per-protocol (PP) and intention-to-treat (ITT) approaches. A total of 24 adults participated (12 men; IG: 14, CG: 10; 55.37 ± 13.34 years). Key results include the maintenance of improvements in the 6MWT (ITT = IG: 133.82 [11.00; 256.64]; CG: 60.21 [-31.35; 151.77]) and habitual-speed TUG in both groups and analyses. Additionally, sustained reductions in DS and frailty were observed in both groups and analyses. HP increased during the follow-up period in both groups and analyses. Despite similar trends in these outcomes, the IG demonstrated a greater magnitude of improvement. Neither group maintained gains in the STS test. QoL improvements were sustained only in the IG, which was the only group to show improvement during the RCT (ITT = IG: -3.23 [-4.68; -1.78]; CG: 0.30 [-0.88; 1.48]). However, fatigue levels, which decreased in the IG, were not maintained at follow-up, highlighting the persistence of this symptom in the absence of adequate stimuli. Finally, most participants remained engaged in physical activity after the RCT (75%). In most outcomes, both groups showed similar results, sustaining the improvements achieved in the RCT at follow-up, though with a greater magnitude of improvement in the IG. However, in terms of QoL, the IG exhibited significantly greater gains. Fatigue remains a recurring and significant symptom of Long COVID, especially in the absence of appropriate stimuli. Maintaining or improving the clinical status of these individuals depends on adequate and, most importantly, continued physical activity. en
dc.format.extent 94 p.| il., tabs.
dc.language.iso por
dc.subject.classification Educação física
dc.subject.classification COVID-19
dc.subject.classification Exercícios físicos
dc.title O estado clínico e o envolvimento com a prática de atividade física de indivíduos acometidos pela COVID-19 um ano após participarem de um treinamento multicomponente ou receberem recomendações de atividade física: follow-up do Ensaio Clínico Randomizado COvid-19 and REhabilitation (CORE-Study)
dc.type Dissertação (Mestrado)


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