Treinamento intervalado e poluição do ar: efeitos nos sistemas respiratório e cardiovascular de mulheres fisicamente ativas

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Treinamento intervalado e poluição do ar: efeitos nos sistemas respiratório e cardiovascular de mulheres fisicamente ativas

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.advisor Cruz, Ramon
dc.contributor.author Oneda, Gustavo
dc.date.accessioned 2025-06-05T00:05:57Z
dc.date.available 2025-06-05T00:05:57Z
dc.date.issued 2025
dc.identifier.other 392135
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/265541
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2025.
dc.description.abstract O presente estudo teve como objetivo verificar os efeitos do treinamento intervalado (TI) sob exposição à poluição do ar de um centro urbano nos sistemas respiratório e cardiovascular de mulheres fisicamente ativas. Dezessete mulheres fisicamente ativas (idade: 29.1 ± 7.3 anos, massa corporal: 64.0 ± 6.2 kg, estatura: 162.4 ± 6.6 cm, nível de atividade física autorrelatado: 406.7 ± 138.6 min·sem-1, consumo máximo de oxigênio: 45.0 ± 6.1 ml·kg-1·min-1) realizaram TI em dois ambientes urbanos, um com menor (5,5 ± 1,9 µg·m-3) e outro com maior concentração (24,0 ± 3,6 µg·m-3) de material particulado de diâmetro 2,5 µm (MP2,5). O TI consistiu em 10 repetições de 1 min em alta intensidade intercaladas por 1 min de recuperação ativa. A função pulmonar (FP), a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e a pressão arterial (PA) foram mensuradas nos momentos pré, 10 min, 1 h e 24 h após o treinamento intervalado. Em relação a função pulmonar, foi verificado um decréscimo na capacidade vital forçada (CVF) 10 min após o TI (p = 0,02), e com valores mais baixos no ambiente com maior concentração de MP2,5 (p < 0,01). Ademais, foi identificado um menor volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) (p = 0,05). O post hoc revelou um menor valor 1 h após o treinamento intervalado para o ambiente com maior concentração de MP2,5 (p = 0,04). Foi encontrada uma tendência de redução do VEF1 24 h após o TI para a maior concentração de MP2,5 (p = 0,06). Independentemente da concentração de poluentes, os índices de domínio do tempo da variabilidade da frequência cardíaca apresentaram redução 10 min (p < 0,05) e 1h (p < 0,01) após o treinamento intervalado em relação ao pré. Para os índices do domínio da frequência, foram observadas reduções nos componentes de baixa e alta frequência, bem como um aumento na razão entre eles (p < 0,05) independentemente da concentração de poluentes. Para a pressão arterial sistólica, foi verificada uma redução após 1 h e 24 h o treinamento intervalado (p < 0,01, para ambos). Independentemente do tempo, observou-se valores mais elevados de pressão arterial sistólica (p < 0,01) no ambiente com maior concentração de MP2,5. A pressão arterial diastólica, apresentou efeito hipotensor com valor mais baixo para 24 h após o exercício em relação ao pré (p < 0,01), 10 min (p < 0,01) e 1 h após (p = 0,03). Independentemente do tempo, a pressão arterial diastólica foi maior no ambiente com maior concentração de MP2,5 (p < 0,01). A pressão arterial média reduziu 24 h após o exercício (p < 0,01) e apresentou tendência de queda em 1 h (p = 0,06) após. Valores mais baixos foram observados 1 h (p = 0,02) e 24 h (p < 0,01) após comparado a 10 min após TI, independentemente da concentração de poluentes. Independentemente do tempo, a pressão arterial média foi menor no ambiente de menor concentração de MP2,5 (p < 0,01). Em resumo, nossos achados mostraram que a maior exposição ao MP2,5 enquanto o TI é realizado afeta a função pulmonar e atenua o efeito hipotensor de forma aguda em mulheres fisicamente ativas. No entanto, os efeitos positivos do TI parecem superar os efeitos negativos da exposição ao MP2,5 de um centro urbano.
dc.description.abstract Abstract: This study aimed to verify the effects of performing interval training (IT) under a polluted urban center on the respiratory and cardiovascular systems of physically active females. Seventeen females (age: 29.1 ± 7.3 years, body mass: 64.0 ± 6.2 kg, heights: 162.4 ± 6.6 cm, self-reported physical activity levels: 406.7 ± 138.6 min·week-1, maximal oxygen uptake: 45.0 ± 6.1 ml·kg-1·min-1) performed IT in the urban center with lower (5.5 ± 1.9 µg·m-3) or higher (24.0 ± 3.6 µg·m-3) particulate matter with 2.5 µm of diameter (PM2.5) concentration conditions. The IT protocol consisted of 10 bouts of 1 min in high intensity interspaced by 1 min of active recovery. Pulmonary function (PF), heart rate variability (HRV), and blood pressure (BP) were assessed pre, 10 min, 1 h, and 24h after-IT. For PF, it was verified a decrease in forced vital capacity (FVC) 10 min after-IT (p = 0.02) and, lower values for higher PM2,5 concentration condition (p < 0.01). In addition, it was identified a lower value of the forced expiratory volume in Post hoc analysis revealed a lower value at 1 h after-IT for the higher PM2.5 concentration condition (p = 0.04). It was found a tendency to decrease in VEF1 24 h after-IT for the higher PM2.5 concentration condition (p = 0.06). The HRV time domain indices presented a decrease 10 min after-IT compared to pre (p < 0.01). Additionally, it was verified lower values for all HRV time domain indices (R-R wave, RMSSD, SDNN) 1h after-IT versus pre (p <0.01). For HRV frequency domain indices, it showed a decrease in low frequency and high frequency, as well as an increased low/high frequency (p < 0.05). For the systolic BP, it was found a post-exercise hypotension with decreased values at 1 h and 24h after-IT (p < 0.01, for both). Regardless of the time, the higher PM2.5 concentration condition presented a higher systolic BP value (p <0.01). Diastolic BP presented a lower value at the 24 h after-IT compared to pre (p < 0.01), 10 min (p < 0.01) and 1h (p = 0.03). Regardless of the time, higher PM2.5 concentration condition showed higher diastolic BP value (p <0.01). Mean arterial BP reduced 24 h after-IT (p < 0.01) and presented a trend to decrease 1 h after-IT (p = 0.06). Furthermore, lower values were found in 1h (p = 0.02) and 24 h (p < 0.01) moments after IT compared to 10 min after. Regardless of the time, the mean arterial BP was lower in the lower PM2.5 concentration condition (p < 0.01). In summary, our findings showed that higher exposure to PM2.5 concentration decreases the PF and attenuates the BP acutely of physically active females. Nevertheless, the positive effects of IT appear to be superior to the harmful effects of exposure to a polluted urban environment. en
dc.format.extent 58 p.| il., gráfs.
dc.language.iso por
dc.subject.classification Educação física
dc.subject.classification Exercícios aeróbicos
dc.subject.classification Pressão arterial
dc.subject.classification Ar
dc.subject.classification Mulheres
dc.title Treinamento intervalado e poluição do ar: efeitos nos sistemas respiratório e cardiovascular de mulheres fisicamente ativas
dc.type Dissertação (Mestrado)


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