O ponto de vista dos pacientes sobre a psicoterapia existencialista: percepção de mudança, aliança terapêutica e corresponsabilização

DSpace Repository

A- A A+

O ponto de vista dos pacientes sobre a psicoterapia existencialista: percepção de mudança, aliança terapêutica e corresponsabilização

Show simple item record

dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.advisor Schneider, Daniela Ribeiro
dc.contributor.author Wzorek, Raquel
dc.date.accessioned 2025-07-02T23:24:57Z
dc.date.available 2025-07-02T23:24:57Z
dc.date.issued 2024
dc.identifier.other 392657
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/265876
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2024.
dc.description.abstract A filosofia existencialista, conforme elaborada por Jean-Paul Sartre, fornece um novo arca-bouço teórico-metodológico para a psicologia clínica, conforme tem sido desenvolvida por psicólogos em diferentes partes do mundo e, fortemente, no Brasil. A psicoterapia existencia-lista objetiva mediar processos de mudança na vida dos pacientes, meta comum, na verdade, à vários tipos de psicoterapia. Para tanto, faz-se necessário compreender o que produz esta mu-dança, ou seja, como ocorre o processo terapêutico. Diversos estudos buscam comprovar seus benefícios e suas eficácias, através de investigações que consideram fatores comuns a todas as psicoterapia e fatores específicos das diversas abordagens. Os fatores comuns são os mais con-siderados pelo modelo contextual em psicoterapias e englobam as habilidades dos terapeutas, as características dos pacientes e a qualidade do vínculo estabelecido entre ambos. Este estudo objetivou analisar a significação de pacientes sobre o seu processo da Psicoterapia Existencia-lista, visando contribuir para a consolidação de indicadores para a avaliação desta abordagem. Foi realizado um estudo exploratório descritivo de corte transversal e de métodos mistos, a partir de a) questionário sócio demográfico, b) Escala de Mudanças Percebidas - versão paci-ente e c) um questionário misto, com perguntas fechadas e abertas, relativas aos fatores co-muns na clínica existencialista. Para analisar os dados sociodemográficos, os resultados da escala de mudança e questões fechadas do questionário, foi utilizado estatísticas descritivas simples, com o software R na versão 4.2. Para os dados qualitativos utilizou-se análise de con-teúdo com o auxílio do software Atlasti. Foram analisadas 81 respostas referentes às seguintes questões: 1) ?Você acha que o processo psicoterapêutico existencialista o ajudou a se sentir melhor? Se sim, como? Se não, por que?? 2) ?Escreva aqui como você percebe os principais resultados que você tem alcançado com o processo psicoterapêutico existencialista?? Foi pos-sível agrupar essas respostas em três grandes eixos: psicoterapia com um processo de aprendi-zagem, mudanças clínicas, psicoterapia como um processo de vínculo e de redirecionamento e /ou apropriação crítica do projeto. Os resultados obtidos de maneira quantitativa revelaram melhorias significativas nos seguintes aspectos: problemas pessoais, capacidade de suportar situações difíceis e convivência com a família. Os itens com menos mudanças foram apetite, satisfação sexual e sono. Levando em conta a significativa melhoria observada no indicador geral da escala, em termos de resultados, indica-se uma avaliação favorável às mudanças pro-duzidas pela psicoterapia existencialista. Em relação aos fatores comuns foi alto o índice de concordância com os itens que representam o respeito mútuo, experiências de aceitação da sua singularidade pelo terapeuta; compreensão de que depende do seu compromisso e empenho para a psicoterapia produzir resultados positivos; que as mudanças dependem, em grande me-dida de si mesmos, que conseguem retomar no seu cotidiano algumas compreensões feitas em sessão, entre outros itens. O ponto de vista dos pacientes pode auxiliar na construção de indi-cadores para a avaliação de processo da psicoterapia existencialista.
dc.description.abstract Abstract: Existentialist philosophy, as elaborated by Jean-Paul Sartre, provides a new theoreti-cal-methodological framework for clinical psychology, as it has been developed by psycholo-gists in different parts of the world and, strongly, in Brazil. Existentialist psychotherapy aims to mediate processes of change in patients' lives, a common goal, in fact, for several types of psychotherapy. To do so, it is necessary to understand what produces this change, that is, how the therapeutic process occurs. Several studies seek to prove its benefits and effectiveness, through investigations that consider factors common to all psychotherapy and factors specific to the different approaches. Common factors are those most considered by the contextual model in psychotherapies and include the therapists' skills, the patients' characteristics and the quality of the bond established between them. This study aimed to analyze patients' percep-tion of the changes produced, the therapeutic alliance and co-responsibility in the existentialist psychotherapy process. An exploratory, cross-sectional and mixed methods descriptive study was carried out, using a) socio-demographic questionnaire, b) Perceived Change Scale - pati-ent version and c) a mixed questionnaire, with closed and open questions, relating to common factors in the clinic existentialist. To analyze the sociodemographic data, the results of the change scale and closed questions of the questionnaire, simple descriptive statistics were used, with the software R version 4.2. For qualitative data, content analysis was used with the help of Atlasti software. 81 responses were analyzed regarding the following questions: 1) ?Do you think the existentialist psychotherapeutic process helped you feel better? If yes, how? If not, why?? 2) ?Write here how you perceive the main results you have achieved with the existenti-alist psychotherapeutic process?? It was possible to group these responses into three main axes: psychotherapy as a learning process, clinical changes, psychotherapy as a process of bonding and redirection and/or critical appropriation of the project. The results obtained quan-titatively revealed significant improvements in the following aspects: personal problems, abi-lity to withstand difficult situations and coexistence with family. The items with the least changes were appetite, sexual satisfaction and sleep. Taking into account the significant im-provement observed in the scale's general indicator, in terms of results, a favorable assessment of the changes produced by existentialist psychotherapy is indicated. In relation to common factors, the agreement rate was high with the items that represent mutual respect, experiences of acceptance of one's uniqueness by the therapist; understanding that it depends on your commitment and commitment for psychotherapy to produce positive results; that the changes depend, to a large extent, on themselves, that they are able to resume in their daily lives some understandings made in the session, among other items. The patients' point of view can help in the construction of indicators for evaluating the process of existentialist psychotherapy. en
dc.format.extent 151 p.| il., tabs.
dc.language.iso por
dc.subject.classification Psicologia
dc.subject.classification Existencialismo
dc.subject.classification Psicoterapia
dc.title O ponto de vista dos pacientes sobre a psicoterapia existencialista: percepção de mudança, aliança terapêutica e corresponsabilização
dc.type Dissertação (Mestrado)
dc.contributor.advisor-co Pretto, Zuleica


Files in this item

Files Size Format View
PPSI1099-D.pdf 1.606Mb PDF View/Open

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record

Search DSpace


Advanced Search

Browse

My Account

Statistics

Compartilhar