Caminho audiovisual de retomada ao território e a memória do povo Guarani de Araça'í

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Caminho audiovisual de retomada ao território e a memória do povo Guarani de Araça'í

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.advisor Domínguez, María Eugenia
dc.contributor.author Regis, Beatriz Fernanda das Chagas
dc.date.accessioned 2025-07-04T23:28:37Z
dc.date.available 2025-07-04T23:28:37Z
dc.date.issued 2025
dc.identifier.other 392708
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/265951
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2025.
dc.description.abstract "Tape Porã Arandu" é o curta-metragem etnográfico que tem seu roteiro e sua realização baseada no processo de pesquisa etnográfica na Terra Indígena Toldo Chimbangue com a comunidade Guarani do Araça'í. O filme percorre o depoimento de xeramoy Tupã Karai Macimino Mariano de Morais, o membro mais velho da comunidade, que aos 100 anos conta suas memórias para a câmera e para a antropóloga. Em seu relato destacam-se experiências contínuas de instabilidade territorial, ora agregados em territórios Kaingang, ora desabrigados nas margens das rodovias estaduais da Mesorregião da Fronteira Sul. O curso da história mudou em 1998 quando o grupo Guarani reivindicou formalmente seu território ancestral para a Fundação Nacional dos Povos Indígenas, instituição vinculada ao Ministério da Justiça. Outros membros da comunidade como o cacique Marcos Mariano e duas outras moradoras, Kerexu e Maria Helena, que acompanharam os movimentos de retomada e expulsão mais recentes, relataram suas percepções sobre os acontecimentos. O trabalho na agroindústria e a juventude Guarani são apresentados/representados através do dispositivo de etnoficção que lança o olhar para a performance da silenciosa personagem indígena, que mora na Terra Indígena e é trabalhadora do complexo urbano agroindustrial. A etnografia observou os resultados do trabalho colaborativo desenvolvido pelo Coletivo Cultural Guarani Mbyá e pelas produtoras associadas e investigou as experiências de produção e circulação do curta-metragem. Conclui-se que audiovisual colaborativo é um método de co-realização de projetos antropológicos, numa modalidade de pesquisa que aproxima as artes e as ciências humanas. Por este caminho a pesquisa etnográfica explora relações entre arte, política e ciência, revelando seu potencial educativo para a visibilização da história da colonização da fronteira sul brasileira, ao tempo em que dá a conhecer a resistência e a luta pelos direitos dos povos originários do Sul da Mata Atlântica.
dc.description.abstract Abstract: Tape Porã Arandu\" is the ethnographic short film whose script and production are based on the ethnographic research process in the Toldo Chimbangue Indigenous Land with the Guarani community of Araça'í. The film follows the testimony of elder xeramoy Tupã Karai Macimino Mariano de Morais, the oldest member of the community, who at the age of 100 shares his memories with the camera and the anthropologist. In his account, continuous experiences of territorial instability stand out, at times living in Kaingang territories, and at other times, homeless on the margins of state highways in the brazilian South Border Mesoregion. The course of history changed in 1998 when the Guarani group formally claimed their ancestral territory to the National Foundation for Indigenous Peoples, an institution linked to the Ministry of Justice. Other community members, such as chief Marcos Mariano and two other residents, Kerexu and Maria Helena, who were involved in recent land reclaiming and expulsion movements, shared their perceptions of the events. Work in the agroindustry and Guarani youth are presented/represented through the ethnofiction device, which focuses on the performance of the silent indigenous character, who lives in the Indigenous Land and works in the urban agroindustrial complex. The ethnography observed the results of the collaborative work developed by the Guarani Mbyá Cultural Collective and the associated producers, and investigated the experiences of the short film's production and circulation. It concludes that collaborative audiovisual is a method of co-realizing anthropological projects, in a research modality that brings together the arts and human sciences. Through this path, the ethnographic research explores relationships between art, politics, and science, revealing its educational potential for making visible the history of colonization in the southern brazilian frontier, while also shedding light on the resistance and struggle for the rights of the indigenous peoples of the Southern Atlantic Forest. en
dc.format.extent 121 p.| il.
dc.language.iso por
dc.subject.classification Antropologia social
dc.subject.classification Antropologia visual
dc.subject.classification Guarani (Povo indígena)
dc.subject.classification Indígenas
dc.subject.classification Etnologia
dc.title Caminho audiovisual de retomada ao território e a memória do povo Guarani de Araça'í
dc.type Dissertação (Mestrado)


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