Sons, memórias, afetos e os ecos da rua: raça, ancestralidade e disputa na escuta de Djonga em uma roda de conversa online

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Sons, memórias, afetos e os ecos da rua: raça, ancestralidade e disputa na escuta de Djonga em uma roda de conversa online

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.advisor Head, Scott Correll
dc.contributor.author Mostranges, Mariana
dc.date.accessioned 2025-07-04T23:28:43Z
dc.date.available 2025-07-04T23:28:43Z
dc.date.issued 2025
dc.identifier.other 392721
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/265957
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2025.
dc.description.abstract Esta pesquisa investiga a música como um campo de articulação entre identidade, raça e produção de saberes, tendo como foco as canções de Djonga e a escuta performática de Matheus, Adryel, Jussara e Vitória, suscitando reflexões sobre branquitude, protagonismo negro, gosto e os tensionamentos na recepção da arte negra. As diferentes formas de escuta revelaram disputas simbólicas e múltiplas interpretações do rap, que podem ser tanto um espelho de reconhecimento quanto um espaço de questionamento. Inspirada na acustemologia de Steven Feld, nas ideias de performance e recepção de Paul Zumthor, na Filosofia da Ancestralidade de Eduardo David de Oliveira e Adilbênia Freire Machado, na perspectiva de reencantar as possibilidades de ensino (Simas e Rufino) e debruçando sobre Leda Maria Martins, a pesquisa trata a escuta como um processo carregado de história, subjetividade e afetos, sendo atravessada por contextos sociais e experiências de vida de cada interlocutora ou interlocutor. Outrossim, o uso experimental do conceito de rualogia na pesquisa permite ampliar a compreensão da rua como um espaço de produção de saberes e de memória, indo além da visão tradicional da cidade. Ao longo das rodas de conversa on-line, tornou-se evidente que o rap não apenas narra vivências urbanas, mas também estrutura modos de perceber e se mover pela cidade, articulando saberes que emergem da rua. Esse processo levou à aproximação com a rualogia como ferramenta analítica para compreender como os ritmos, letras e experiências compartilhadas pelos interlocutores revelam uma lógica própria da rua - um saber construído na improvisação e na oralidade. Por fim, ao invés de encerrar um debate, o estudo busca abrir caminhos para novas investigações e perspectivas sobre a música como ferramenta de resistência e conhecimento.
dc.description.abstract Abstract: Esta pesquisa investiga a música como um campo de articulação entre identidade, raça e produção de saberes, tendo como foco as canções de Djonga e a escuta performática de Matheus, Adryel, Jussara e Vitória, suscitando reflexões sobre branquitude, protagonismo negro, gosto e os tensionamentos na recepção da arte negra. As diferentes formas de escuta revelaram disputas simbólicas e múltiplas interpretações do rap, que podem ser tanto um espelho de reconhecimento quanto um espaço de questionamento. Inspirada na acustemologia de Steven Feld, nas ideias de performance e recepção de Paul Zumthor, na filosofia da Ancestralidade de Eduardo David de Oliveira e Adilbênia Freire Machado, na perspectiva de reencantar as possibilidades de ensino (Simas e Rufino) e debruçando sobre Leda Maria Martins, a pesquisa trata a escuta como um processo carregado de história, subjetividade e afetos, sendo atravessada por contextos sociais e experiências de vida de cada interlocutora ou interlocutor. Outrossim, o uso experimental do conceito de rualogia na pesquisa permite ampliar a compreensão da rua como um espaço de produção de saberes e de memória, indo além da visão tradicional da cidade. Ao longo das rodas de conversa on-line, tornou-se evidente que o rap não apenas narra vivências urbanas, mas também estrutura modos de perceber e se mover pela cidade, articulando saberes que emergem da rua. Esse processo levou à aproximação com a rualogia como ferramenta analítica para compreender como os ritmos, letras e experiências compartilhadas pelos interlocutores revelam uma lógica própria da rua - um saber construído na improvisação e na oralidade. Por fim, ao invés de encerrar um debate, o estudo busca abrir caminhos para novas investigações e perspectivas sobre a música como ferramenta de resistência e conhecimento. en
dc.format.extent 228 p.| il.
dc.language.iso por
dc.subject.classification Antropologia
dc.subject.classification Performance (Arte)
dc.subject.classification Rap (Música)
dc.subject.classification Negros
dc.title Sons, memórias, afetos e os ecos da rua: raça, ancestralidade e disputa na escuta de Djonga em uma roda de conversa online
dc.type Dissertação (Mestrado)


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