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A presente pesquisa tem como objetivo analisar, por meio de documentos oficiais
federais e estaduais, como a Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina
(SED/SC) delineia o perfil do profissional de Tecnologias da Informação e
Comunicação (TIC) no contexto das políticas educacionais voltadas à cultura digital.
A investigação busca compreender se a formação do bacharel em TIC é compatível
com as competências e atribuições exigidas para atuação na Educação Básica,
especialmente nos programas como a Escola Conectada. O estudo adota uma
abordagem qualitativa, exploratória e descritiva, com base em pesquisa documental
e bibliográfica. No plano federal, são examinadas a Base Nacional Comum
Curricular (BNCC) e suas diretrizes sobre cultura digital. No âmbito estadual, são
analisados o Currículo Base do Território Catarinense (CBTC), documentos da
SED/SC, editais de contratação e materiais relacionados à formação de orientadores
de laboratório de informática. A pesquisa também incorpora uma revisão
bibliográfica com base em publicações dos últimos cinco anos, utilizando análise
bibliométrica para mapear produções acadêmicas sobre o tema. Os resultados
revelam que os documentos oficiais enfatizam a necessidade de um profissional
com competências técnico-pedagógicas, capacidade de articulação com o projeto
pedagógico da escola e atuação colaborativa na integração das tecnologias digitais
ao currículo. Constatou-se que, embora o bacharel em TIC possua formação técnica
sólida, sua inserção na educação básica requer complementações pedagógicas ou
atuação em funções de apoio, formação de professores e gestão de tecnologias
educacionais. A pesquisa contribui para o debate sobre as políticas de formação e
valorização de profissionais da área tecnológica no ambiente escolar e aponta
caminhos para a ampliação do diálogo entre os campos da educação e da
tecnologia, especialmente no âmbito das políticas públicas voltadas à cultura digital. |
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