dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina. |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Dalgaard, Klaus |
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dc.contributor.author |
Vilmes, Grazielly |
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dc.date.accessioned |
2025-07-14T22:01:54Z |
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dc.date.available |
2025-07-14T22:01:54Z |
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dc.date.issued |
2025-07-11 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/266461 |
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dc.description |
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Socioeconômico, Relações Internacionais. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
A crescente centralidade da segurança energética nas agendas nacionais impõe aos Estados o
desafio de equilibrar desenvolvimento, estabilidade no abastecimento e compromissos
climáticos. No Brasil, esse equilíbrio é tensionado por disputas institucionais que revelam uma
fragmentação na formulação da política energética. A pesquisa analisa a dissonância entre o
Ministério das Relações Exteriores (MRE) e o Ministério de Minas e Energia (MME),
evidenciada durante a 28ª Conferência das Partes (COP 28), quando o país buscou projetar uma
imagem de liderança climática internacional ao mesmo tempo em que promovia novos leilões
de petróleo. A investigação adota uma abordagem qualitativa, com base em análise documental
de discursos, atos normativos e posicionamentos públicos, interpretados à luz do Modelo III de
Graham Allison, que compreende a formulação de políticas como resultado de disputas entre
burocracias estatais. Os resultados indicam que o MRE, responsável pela agenda climática no
plano internacional, defende uma política externa voltada à transição energética, enquanto o
MME prioriza interesses vinculados à exploração de combustíveis fósseis. Essa falta de
coordenação institucional compromete a coerência da atuação brasileira e revela os limites da
governança energética nacional diante de pressões globais e interesses divergentes no interior
do Estado. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
The growing importance of energy security on national agendas challenges states to balance
development, supply stability, and climate commitments. In Brazil, this balance is strained by
institutional disputes that reveal a fragmented energy policy framework. This study analyzes
the dissonance between the Ministry of Foreign Affairs (MRE) and the Ministry of Mines and
Energy (MME), as highlighted during the 28th Conference of the Parties (COP 28), when the
country sought to project itself as a climate leader while simultaneously promoting new oil
auctions. The research adopts a qualitative approach, based on document analysis of official
statements, legal instruments, and institutional positions, interpreted through the lens of
Graham Allison’s Model III, which understands policymaking as the outcome of negotiations
among competing bureaucracies. The results show that the MRE, responsible for managing the
international climate agenda, advocates for a foreign policy aligned with energy transition,
whereas the MME prioritizes interests related to fossil fuel exploitation. This institutional
misalignment compromises the coherence of Brazil’s energy policy and highlights the
limitations of national energy governance in the face of global pressures and conflicting
domestic interests. |
pt_BR |
dc.language.iso |
por |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC. |
pt_BR |
dc.rights |
Open Access. |
en |
dc.subject |
segurança energética; política energética; COP 28; leilão de petróleo; teoria burocrática. |
pt_BR |
dc.title |
Choque de agendas: as divergências entre MME e MRE na política energética brasileira sob a ótica da teoria burocrática |
pt_BR |
dc.type |
TCCgrad |
pt_BR |