Abstract:
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A partir de uma noção de autonomia e de um saber específicos da instituição universidade, analisa as orientações do Banco Mundial para o ensino superior e a política em vigor do governo federal para as universidades brasileiras, tendo por base as antinomias autonomia vs. funcionalização e saber crítico vs. saber instrumental, definidas no quadro teórico ao longo da dissertação. São analisadas ainda as propostas, posições e projetos para universidade brasileira vindos do movimento estudantil, do sindicato dos docentes, do sindicato dos funcionários técnico-administrativos e das mantenedoras de universidades privadas, onde observa-se que, de forma geral, embora haja uma vontade de se contrapor às propostas do Banco Mundial e à política do governo federal que funcionalizam a universidade, não há uma coerência interna das propostas em favor de uma universidade essencialmente crítica e não funcional. |