Abstract:
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Apresenta-se uma leitura de As Amargas, não... (lembranças), de Alvaro Moreyra. Salientam-se alguns aspectos importantes na tessitura do texto, como a repetição, os traços de oralidade e o humor. Traça-se ainda um percurso pela temática do tempo e pela questão do gênero, buscando evi-denciar as características que definem As Amargas, não... como uma obra de cunho memorialístico. Das lembranças recolhidas pelo autor para formar o mosaico que lhe conta a vida, recortam-se três cidades que mar-cam a vida pessoal e a vida literária de Alvaro Moreyra: Rio de Janeiro, Paris e Porto Alegre. A primeira apresenta-se ora como espaço da memó-ria, ora como espaço do presente, enquanto as últimas con-sagram-se tão somente como espaços da me-mória. |