Abstract:
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Este trabalho apresenta a tese de que as pessoas encarceradas sofrem de doenças comuns a qualquer pessoa livre e sofrem também de problemas prisionais que abalam a sua saúde. Baseia-se na premissa de que a enfermagem, por não ter uma atuação sistemática em prisões, não produziu instrumentos adequados à intervenção nos problemas próprios da mesma. Assim, foram estabelecidos os objetivos: apurar as necessidades de saúde dos encarcerados e os problemas que agravam a saúde na prisão; e construir protocolos de enfermagem para a assistência aos encarcerados. Este trabalho, desenvolvido junto aos detentos do Presídio Regional de Santa Maria, RS, é basicamente qualitativo. Utilizando a consulta de enfermagem e a observação, foram relatados casos surgidos na assistência prestada, da qual emergiu uma proposta de condutas norteadoras, que foram validadas em duas etapas, e que culminaram nos Protocolos de Enfermagem. Várias circunstâncias são discutidas, como as dificuldades e avanços no atendimento e a situação familiar dos detentos. Inúmeros problemas prisionais foram detectados, os quais requerem assistência à saúde, sendo a enfermagem competente para contribuir nessa assistência. Este trabalho pretende ser uma contribuição para a enfermagem na assistência a presidiários ou familiares e a pessoas em situações especiais |