Abstract:
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O presente trabalho teve por objetivo o desenvolvimento de duas metodologias analíticas baseadas na técnica de microextração em fase sólida (SPME-GC-ECD), a) multiresíduo para alaclor, atrazina e propanil e b) para o herbicida pendimetalina; e aplicar em amostras de águas superficiais dos rios de Turvo e Meleiro na região sul do estado de Santa Catarina. As metodologias foram realizadas de modo univariado, as fibras utilizadas foram de poliacrilato (PA) e polidimetilsiloxano (PDMS, 100 µm), modo de extração direto, o pH ajustado para 4,0 e 8,0 a velocidade de agitação da amostra 750 g, concentração salina 10% e sem adição de sal, temperatura 70ºC e o volume da amostra15 mL, tempo de extração 40 minutos para as duas metodologias respectivamente. Os limites de detecção (LOD) obtidos para o método de mutiresiduo foram de 0, 002, 0,02 e 0,005 µg L-1 e quantificação (LOQ) de 0, 07, 0,06 e 0,016 µg L-1 para alaclor, atrazina e propanil, respectivamente As recuperações variaram de 75,4 ± 18,1 a 116,9 ± 17,3%, para o Alaclor, de 76,1 ± 6,7 a 106,7 ± 14,3% para atrazina e de 96,2 ± 19,2 a 103,9 ± 21,2% para o propanil. O herbicida pendimetalina os valores encontrados de LOD e LOQ foram de 0,02 e 0,06 µg L-1, respectivamente. As recuperações foram na faixa de 86,2 ± 11,5% e 103,4 ± 9,5%. As metodologias desenvolvidas foram aplicadas em 82 amostras coletadas de águas superficiais dos rios pesquisados. O alaclor estava presente em 100% das amostras analisadas e os teores encontrados ficaram na faixa de 0,07 a 1,72 µg L-1; e 80% das amostras estavam contaminadas pelo propanil com teores de 0,02 até 1,69 µg L-1. Nenhuma das amostras analisadas apresentou contaminação por atrazina. A pendimetalina estava presente em 53 amostras analisadas e os teores variaram de 0,06 a 0,38 µg L-1. |