Memórias em disputa e jogos de genêro: o Movimento Feminino pela Anistia no Ceará (1976-1979)

DSpace Repository

A- A A+

Memórias em disputa e jogos de genêro: o Movimento Feminino pela Anistia no Ceará (1976-1979)

Show simple item record

dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Pedro, Joana Maria pt_BR
dc.contributor.author Duarte, Ana Rita Fonteles pt_BR
dc.date.accessioned 2012-10-24T21:20:54Z
dc.date.available 2012-10-24T21:20:54Z
dc.date.issued 2009
dc.date.submitted 2009 pt_BR
dc.identifier.other 262647 pt_BR
dc.identifier.uri http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/93387
dc.description Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em História. pt_BR
dc.description.abstract Estudo das memórias do Movimento Feminino pela Anistia (MFPA), no Ceará, com ênfase em narrativas de ex-integrantes, entre os anos de 1976 e 1979. O trabalho procura compreender as questões de gênero na forma como as mulheres recuperam suas ações políticas e trajetórias de vida, com foco na elaboração de subjetividades a partir de experiência coletiva. O Movimento Feminino pela Anistia foi criado em 1975, em âmbito nacional, com o objetivo de lutar pela anistia dos perseguidos pela ditadura militar em 1964. Seus quadros reuniam, de acordo com as normas estatutárias, somente mulheres, com núcleos pelo País e milhares de participantes. Apesar de formado, em grande parte, por familiares de presos e exilados políticos, o MFPA agrega mulheres ansiosas por retomarem militâncias políticas interrompidas ou realizadas somente de forma clandestina, além de ter reunido pessoas movidas pela solidariedade. A convivência entre militantes com diferentes motivações gera uma ação política sui generis, em constante instrumentalização do gênero, com disputa entre as memórias reconstruídas no presente e tornando mais complexa a atividade do Movimento que, apesar de fundado sobre valores tradicionais ligados à figura da mulher como defensora da família e pacificadora da sociedade, extrapola tais vivências. Há polarização, especialmente concentrada, entre as que se identificam como familiares de presos políticos e as que se reivindicam como #mais politizadas#. As razões da disputa são analisadas ao longo do trabalho. Tampouco as memórias do MFPA são produzidas somente pelo grupo de mulheres formado para esta pesquisa. Está presente em discursos nas solenidades e manifestações do movimento de anistiados no Estado, na mídia e na documentação dos órgãos de segurança do regime ditatorial. Os discursos são permanentemente comparados e confrontados com documentos de história oral desta pesquisa, em análise que amplia as formas de compreender a luta pela anistia no Brasil, recuperando a ação das mulheres como personagens fundamentais. Study of Women's memories of the Movement for Amnesty (MFPA) in Ceará, with emphasis on narratives of ex-members, between the years 1976 and 1979. The work seeks to understand the issues of gender in how women recover their political actions and paths of life, focusing on development of subjectivity from collective experience. The Women's Movement was established by Amnesty in 1975, at the national level, with the objective of fighting for amnesty for persecuted by the military dictatorship in 1964. Its board meeting, according to the statutory rules, only women with nuclei the country and thousands of participants. Though formed in large part by relatives of political prisoners and exiles, the MFPA adds women eager to resume political militancy discontinued or performed only in a clandestine, in addition to meeting people moved by the solidarity. The coexistence between different motivations militants with political action generates a sui generis, in constant exploitation of the genre, with the dispute between reconstructed memories of this and making more complex the activity of the Movement that, although based on traditional values linked to the figure of the woman as defender of family and peaceful society, beyond such experiences. There polarization, especially concentrated among those who identify themselves as relatives of political prisoners and those that are claimed as "more politicized." The reasons for the dispute are analyzed over the work. Neither the memories of MFPA are produced only by women's group formed for this research. Is present in speeches in ceremonies and events of the movement of pardon in the state, the media and the documentation of the safety of the dictatorial regime. The speeches are constantly compared and confronted with documents of this oral history research in analysis that expands the ways to understand the fight for amnesty in Brazil, recovering the action of women as key characters. pt_BR
dc.format.extent 1 v.| il. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC pt_BR
dc.subject.classification História pt_BR
dc.subject.classification Ditadura e ditadores pt_BR
dc.subject.classification Brasil pt_BR
dc.subject.classification Movimentos sociais pt_BR
dc.subject.classification Memoria pt_BR
dc.subject.classification Anistia pt_BR
dc.subject.classification Brasil pt_BR
dc.subject.classification Relações de gênero pt_BR
dc.title Memórias em disputa e jogos de genêro: o Movimento Feminino pela Anistia no Ceará (1976-1979) pt_BR
dc.type Tese (Doutorado) pt_BR


Files in this item

Files Size Format View
262647.pdf 15.18Mb PDF Thumbnail

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record

Search DSpace


Advanced Search

Browse

My Account

Statistics

Compartilhar