Nanocarreadores lipídicos contendo quercetina: desenvolvimento, caracterização físico-química e avaliação biológica in vivo

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Nanocarreadores lipídicos contendo quercetina: desenvolvimento, caracterização físico-química e avaliação biológica in vivo

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Senna, Elenara Maria Teixeira Lemos pt_BR
dc.contributor.author Dora, Cristiana Lima pt_BR
dc.date.accessioned 2012-10-25T07:31:01Z
dc.date.available 2012-10-25T07:31:01Z
dc.date.issued 2012-10-25T07:31:01Z
dc.identifier.other 284824 pt_BR
dc.identifier.uri http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/94198
dc.description Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2010 pt_BR
dc.description.abstract A quercetina (QU) é um polifenol pertencente à classe dos flavonóides, presente na dieta humana. Esta substância tem demonstrado inúmeras atividades farmacológicas incluindo antitumoral, antiinflamatória, antioxidante, entre outras. Entretanto, a biodisponibilidade oral desta substância é limitada, em decorrência do seu elevado metabolismo colônico e hepático e da sua baixa solubilidade aquosa. Desta forma, a incorporação da quercetina em sistemas de liberação de fármacos pode ser considerada uma alternativa promissora para administração oral deste composto. Neste trabalho, nanopartículas sólidas lipídicas (NLS), carreadores lipídicos nanoestruturados (NLC), nanoemulsões (NE) e microemulsões (ME) foram preparadas pela técnica de difusão do solvente a quente, variando apenas os componentes da formulação. As características físico-químicas, estruturais e morfológicas dos nanocarreadores foram estudadas e correlacionadas com a capacidade dos mesmos em encapsular e liberar a QU. Além disso, a estabilidade da ME em fluidos gastro-intestinais foi avaliada, assim como a sua atividade antiinflamatória, em modelo de asma alérgica, e antitumoral, em modelo de melanoma subcutâneo B16F10. O tamanho médio das partículas foi aproximadamente de 340, 220, 145 e 20 nm, para as SLNs, NLCs, NEs e MEs, respectivamente. As preparações apresentaram potencial zeta negativo ou carga próxima à zero, no caso da ME, em função da estabilização estérica provocada pelo polietilenoglicol (PEG) presente no surfactante utilizado neste caso. Elevados valores de eficiência de encapsulação foram obtidos para todas as formulações testadas. Entretanto, o teor de QU variou significativamente em função do tipo de nanocarreador e da quantidade de fármaco inicialmente adicionada às formulações. Em especial, a ME apresentou uma maior capacidade de incorporar a QU, aumentando a sua concentração cerca de 1.300 vezes em relação a sua solubilidade aquosa. Os perfis de liberação da QU exibiram uma cinética bifásica, consistindo de uma liberação rápida nas primeiras 8 horas, seguida de uma liberação sustentada durante 24 horas, mas o controle da liberação somente ocorreu em alguns casos. Na análise da avaliação estrutural e morfológica dos nanocarreadores diferentes técnicas foram empregadas, tais como, SAXS, WAXS, DSC, microscopia de luz polarizada, AFM, TEM, e cryo-TEM, dependendo do tipo de nanocarreador estudado. A SLN apresentou formato irregular e angular, na forma de um cristal lamelar. Por outro lado, NLC apresentou um aspecto mais arredondado, mas uma separação de fases entre o lipídio sólido e líquido foi constatada, indicando que o sistema não é homogêneo. Nestas partículas foi verificada a formação do polimorfo mais estável, -triestearina. Ambas NE e ME apresentaram formato esférico e foi verificado que a estrutura da partícula da ME é do tipo núcleo-casca. Estudos de avaliação da estabilidade da ME em fluídos gastro-intestinais verificaram que este sistema se mantém estável nos fluidos gástricos e que sua digestão ocorre nos fluidos intestinais quando a enzima lipase está presente. As avaliações da atividade antiinflamatória e antitumoral indicaram que a microemulsão contendo QU inibiu os principais mediadores da resposta inflamatória, assim como o crescimento tumoral, o que não foi observado quando a QU foi administrada na sua forma livre. Além disso, a análise do sangue de ratos tratados com QU livre e QU-ME por HPLC-EM, demonstrou que um íon relacionado a algum metabolito da QU foi detectado somente nas amostras extraídas dos animais tratados com QU-ME. Esses resultados indicam que a incorporação de quercetina nas microemulsões aumentou significantemente a biodisponibilidade oral deste composto e conseqüentemente seu efeito farmacológico pode ser alcançado. pt_BR
dc.format.extent 231 p.| il., grafs., tabs. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.subject.classification Farmácia pt_BR
dc.subject.classification Quercetina pt_BR
dc.subject.classification Microemulsão pt_BR
dc.subject.classification Asma pt_BR
dc.subject.classification Melanoma pt_BR
dc.title Nanocarreadores lipídicos contendo quercetina: desenvolvimento, caracterização físico-química e avaliação biológica in vivo pt_BR
dc.type Tese (Doutorado) pt_BR
dc.contributor.advisor-co Borsali, Redouane pt_BR


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