Abstract:
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O objetivo deste trabalho é observar a possibilidade de diálogo entre as regras propostas pelo movimento cinematográfico dinamarquês Dogma 95 e três filmes dirigidos pelo americano Gus Van Sant-Gerry (2002), Elephant (2003), e Last Days (2005), que constituem a Death Trilogy. Para atingir esse objetivo, eu analiso os textos fundadores do movimento Dogma, o Dogme 95 Manifesto e o Vow of Chastity, obtendo exemplos práticos dos três primeiros filmes Dogma: The Celebration (1998), dirigido por Thomas Vinterberg; The Idiots (1998), dirigido por Lars von Trier; e Mifune's Last Song (1999), dirigido por Søren Kragh-Jacobsen. Então, eu analiso a Death Trilogy, levando em consideração as análises anteriores dos filmes Dogma. Na Death Trilogy, Van Sant parece manter um diálogo com a abordagem Dogma ao realism fílmico em seu uso da luz natural e da locação. Também abordo o uso de estratégias de edição por Gus Van Sant e os diretores Dogma, o pois a edição constitui o principal contraste entre o realismo Dogma e os trabalhos de Van Sant analisados neste trabalho. |