Composição e estrutura espacial da comunidade macrofitobêntica de fundos consolidados das baías da Ilha de Santa Catarina (SC): subsídios para a avaliação do impacto da urbanização

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Composição e estrutura espacial da comunidade macrofitobêntica de fundos consolidados das baías da Ilha de Santa Catarina (SC): subsídios para a avaliação do impacto da urbanização

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Title: Composição e estrutura espacial da comunidade macrofitobêntica de fundos consolidados das baías da Ilha de Santa Catarina (SC): subsídios para a avaliação do impacto da urbanização
Author: Bouzon, Janayna Lehmkuhl
Abstract: O litoral catarinense apresenta inúmeros trabalhos envolvendo macroflora, no entanto, as Baías da Ilha de Santa Catarina (27º35'S 48º33'W) foram pobremente descritas sob o ponto de vista ficológico, assim como estudos envolvendo estrutura de comunidades destes organismos. A região representa um ambiente que vem sofrendo interferências antrópicas marcantes com o avanço da urbanização. Com o intuito de descrever a variação espacial da composição e da estrutura das comunidades macrofitobênticas das Baías da Ilha de Santa Catarina e relacionar estes atributos aos eventuais impactos do crescimento urbano sobre os respectivos ambientes, foram selecionadas doze estações amostrais de modo que pudessem representar distintas fisionomias das comunidades. Foram identificados 107 táxons infragenéricos, onde alguns táxons são citados pela primeira vez para a região sul do Brasil, como Pleonosporium polysthicum, Neosiphonia sphaerocarpa e Acinetospora crinita. Os índices ficogeográficos de Feldmann e Cheney encontrados para estas Baías caracterizaram-na como parte da província Temperada Quente, entretanto apresentando valores inferiores em suas áreas mais urbanizadas, sugerindo que tais impactos têm o potencial de alterar padrões ecológicos e até biogeográficos dos ambientes marinhos, representando forças importantes nos processos modernos de seleção "natural". Quantitativamente as comunidades foram avaliadas segundo UTOs, selecionadas a partir de valores que apresentaram biomassa superior a 0,001g. Considerando o gradiente de urbanização, os ambientes densamente povoados sofreram redução da biodiversidade do fitobentos em relação aos menos urbanizados, redução atribuída ao aumento da poluição. As regiões mais urbanizadas também se caracterizaram por elevadas concentrações de N-amoniacal e uma reduzida biomassa o que demonstrou uma grande variação espacial na fisionomia das comunidades. Esta caracterização fisionômica pode ser utilizada como um primeiro diagnóstico e como uma ferramenta nos programas de monitoramento nas Baías, fornecendo importantes subsídios para futuros programas de gerenciamento.
Description: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal
URI: http://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/101644
Date: 2005


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