Fluxo de caixa, lucro contábil e dividendos: comparação de diferentes enfoques na avaliação de empresas brasileiras

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Fluxo de caixa, lucro contábil e dividendos: comparação de diferentes enfoques na avaliação de empresas brasileiras

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Title: Fluxo de caixa, lucro contábil e dividendos: comparação de diferentes enfoques na avaliação de empresas brasileiras
Author: Cupertino, César Medeiros
Abstract: Esta dissertação compara modelos de avaliação de empresas teoricamente equivalentes, utilizando dados do período de 1995 a 2004 de firmas brasileiras, com o objetivo de identificar o poder de explicação das previsões obtidas em cada enfoque. Coloca-se em perspectiva três abordagens: desconto de dividendos, fluxos de caixa descontados e avaliação pelo lucro residual. O estudo foi conduzido por quatro hipóteses: (i) o fluxo de caixa apresenta maior acurácia - definida como o menor afastamento em relação ao valor real de mercado - e poder explanatório entre as alternativas concorrentes, (ii) o aumento do horizonte de previsão explícita aumenta o erro das estimativas de avaliação, independente do enfoque adotado, (iii) o fluxo de caixa é a abordagem que apresenta, relativamente, maior número de estimativas consideradas razoáveis e (iv) todos os modelos de avaliação apresentam poder incremental para explicar os preços de mercado das empresas. Os dados necessários ao desenvolvimento do trabalho foram obtidos na Economática e a estruturação da pesquisa envolveu, entre outros procedimentos, a aplicação dos modelos de avaliação, especificação e realização das regressões, e identificação de algumas características peculiares às empresas brasileiras. O estudo conclui que o modelo de fluxo de caixa apresenta a maior acurácia e poder explanatório em relação aos outros modelos (dividendos e lucro residual), assim como o maior número de estimativas consideradas razoáveis. A constatação segue uma direção divergente à conclusão de que o lucro residual é o modelo dominante, verificada em alguns estudos estrangeiros (FRANCIS et al., 2000; PENMAN e SOUGIANNIS, 1998; COURTEAU et al., 2000, entre outros). Constatou-se também que as variações no tamanho do horizonte de previsão explícita não têm uma relação direta ou inversa com as variações nos erros das estimativas. Observou-se, por fim, que a suposição de que todos os modelos de avaliação têm poder incremental para explicar o preço de ações não tem correspondência nos dados testados.
Description: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico. Programa de Pós-Graduação em Economia
URI: http://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/103040
Date: 2005


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