Realidade e desafios de infecções emergentes por Rhodotorula spp. em pacientes hospitalizados

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Realidade e desafios de infecções emergentes por Rhodotorula spp. em pacientes hospitalizados

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Title: Realidade e desafios de infecções emergentes por Rhodotorula spp. em pacientes hospitalizados
Author: Alves, Kelli Patrícia
Abstract: Rhodotorula spp. é uma levedura emergente responsável por causar infecções oportunistas em humanos. Atualmente aparece como agente etiológico em quadros de septicemias, onicomicoses, meningites, ventriculites, pneumonias, peritonites e endoftalmites. No cenário hospitalar este fungo é responsável por 2% dos casos de fungemias segundo diversos estudos epidemiológicos. Estima-se que nos casos com complicações mais graves a mortalidade seja de 15%. Este estudo objetiva conhecer o perfil epidemiológico, clínico e terapêutico das infecções causadas por Rhodotorula spp. no ambiente hospitalar. Foi elaborada uma revisão bibliográfica de artigos científicos e relatos de caso publicados entre os anos de 2008 a 2018 a partir de três bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (Medline) e Sientific Eletronic Library Online (Scielo). Pode-se constatar na análise dos casos que os pacientes acometidos por Rhodotorula spp. são preferencialmente adultos acima de 40 anos imunocomprometidos e portadores de doenças crônicas ou dispositivos invasivos. Os relatos destas infecções são mais concentrados nos continentes Asiático e Europeu. As espécies patogênicas prevalentes em humanos foram Rhodotorula mucilaginosa em casos de infecções invasivas e Rhodotorula glutinis como causador de infecções superficiais. No Brasil os casos se concentram mais nas regiões Sudeste e Sul. O diagnóstico laboratorial é baseado em métodos convencionais de identificação como hemoculturas e testes bioquímicos. As técnicas moleculares servem como complemento para a confirmação da espécie, mas devido ao seu alto custo não são utilizados na rotina. O antifúngico mais utilizado foi a anfotericina B Lipossomal por um período médio de duas semanas. Em geral, 80% dos pacientes apresentaram bom prognóstico sem recidivas após a terapia antifúngica adequada. O rápido isolamento desta levedura e o conhecimento de seu perfil de susceptibilidade são fundamentais para o desfecho clínico favorável. Identificar a origem da infecção e promover ações preventivas em ambientes hospitalares, a fim de controlar as infecções causadas por Rhodotorula spp. É desafiador tanto para pesquisadores quanto profissionais da saúde.
Description: TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Farmácia.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/199228
Date: 2019-07-02


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