dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Angotti, José André |
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dc.contributor.author |
Souza, Rodrigo Diego de |
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dc.date.accessioned |
2020-10-21T21:13:50Z |
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dc.date.available |
2020-10-21T21:13:50Z |
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dc.date.issued |
2019 |
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dc.identifier.other |
368864 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/215177 |
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dc.description |
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica, Florianópolis, 2019. |
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dc.description.abstract |
O Trabalho e a Formação dos Professores de Biologia frente às contradições que permeiam a Educação em Ciências e Biologia na sociedade capitalista são o foco deste estudo. Nele se indaga: quais relações se colocam ao Trabalho e à Formação dos Professores de Biologia no estado do Paraná, Brasil? Na busca de respostas, optou-se pelo referencial teórico-filosófico e metodológico da literatura marxista e pelas pesquisas das áreas de Educação e Educação em Ciências e Biologia para subsidiar este estudo. Foram coletados dados documentais e de campo empírico por meio de questionários e entrevistas, os quais foram analisados qualitativamente com o intuito de investigar as relações que se colocam ao Trabalho e à Formação dos Professores de Biologia no estado do Paraná, Brasil. Para tanto, fez-se a revisão de literatura acerca do tema. Na contextualização das condições de trabalho, analisaram-se dados oficiais do Estado do Paraná e fotografias das lutas docentes. Participaram da pesquisa 433 professores de Biologia da Rede Estadual de Educação do Paraná. Avançou-se teoricamente na compreensão da Prática Pedagógica no Ensino de Ciências e Biologia na perspectiva da totalidade, e na teorização de uma perspectiva do Trabalho Pedagógico dos Professores de Biologia como particularidade, com a contribuição, por meio de entrevistas, dos pesquisadores da área de Educação em Ciências e Biologia. A partir das constatações da pesquisa, defende-se a tese de que as relações colocadas entre o Trabalho e a Formação dos Professores de Biologia na perspectiva da emancipação humana podem contribuir para a superação da sociedade capitalista, mas existem mais limites do que possibilidades para essa superação nas condições dadas; porque: (1) as relações entre o Trabalho e à Formação dos Professores de Biologia numa perspectiva teórica marxista não é uma problemática de pesquisa na área de Educação em Ciências e Biologia a partir dos dados analisados; (2) as relações de precarização e degradação do trabalho humano colocadas na forma do trabalho no capitalismo, nas lutas, nos enfrentamentos, nas resistências, nos conflitos, nos consensos, na desvalorização docente, só poderão ser superadas numa sociedade em que haja a emancipação humana, pois na condição da emancipação política sempre será necessária a luta pela garantia dos direitos que a cidadania burguesa oferece à classe trabalhadora; (3) as compreensões do trabalho pedagógico centradas no ensino crítico para o capital e na formação dos professores ? centrada na escola, no ensino e nos próprios professores, no seu desenvolvimento profissional? estão aquém das relações sociais, políticas, materiais, econômicas, ideológicas, culturais que possibilitem a emancipação humana mesmo que se considerem crítico-sociais, pois direta e/ou indiretamente estão alinhadas ao trabalho no capital e à formação da classe trabalhadora para as necessidades de produção, reprodução e reestruturação da sociedade capitalista. Frente a isso, tendo em vista a emancipação humana, apresenta-se a proposta das Atividades Educativas Emancipadoras como uma possibilidade para o processo de construção da emancipação humana a partir do Trabalho e da Formação dos Professores de Biologia.<br> |
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dc.description.abstract |
Abstract: The center of this study is the formation and work of Biology teachers in the face of the contradictions that permeate Biology and Science Education in a capitalist society. In it, a question stands: how does the formation of Biology teachers relates to their work in the state of Paraná, Brazil? In my search for answers, I chose theoretical-philosophical and methodological elements from Marxist literature and researches in the field of Education in general and Biology and Science Education specifically to build the framework of this study. Data was collected through documents and empirical research via questionnaires and interviews, which have been analyzed qualitatively with the intention of investigating the relations between work and formation of Biology teachers in the state. In order to achieve that, I reviewed bibliography concerning the theme. As for contextualizing the work conditions of these teachers, official data from the government of the state was analyzed, as well as photographs of educator rallies. Four-hundred and thirty-three Biology teachers from the public system of education in the state of Paraná took part in this research. There has been theoretical advancement in the comprehension of pedagogical praxis in the teaching of Science and Biology from a general perspective, and in the theorizing of a perspective of the pedagogical work of Biology teachers in particular with the input of researchers in the fields of Education and Biology, through interviews. With the conclusions of this research as a starting point, I pose that the relations between work and formation of Biology teachers from a human emancipation viewpoint can contribute to the overcoming of capitalist society, but there are more limits than possibilities for this overcoming under the given conditions. The first reason why is that the relations between work and formation of Biology teachers in a Marxist perspective, which questions and confronts class conflict and aims to conquer capitalist society are not viewed as problematic in the context of researches in the fields of Biology and Education, as verified in the analyzed data. A second reason is that the purposeful precariousness and degradation of human labor that, in capitalism, happen in the way work takes shape, in rallies, in confrontations, in resistance, in conflicts, in consensuses, in the educator?s depreciation, can only be defeated in a society that embraces human emancipation, because the condition for political emancipation is the continuous necessity of fighting for the guarantee of the rights given to the proletariat by the bourgeoisie. Yet another reason is that the comprehension of pedagogical work as centered on critical learning for the sake of a capitalist society and on the formation of teachers ? i.e., on school, on teaching, and on the teachers themselves? is not enough to subsidize relations that are social, political, material, economical, ideological and cultural and that also support human emancipation, even if its proponents consider themselves social critics; that is because they are, directly or indirectly, connected to the understanding of labor as something centered on the capital, and of the formation of the proletariat to cover the needs of production, reproduction and restructuration of capitalist society. In the face of all these arguments, endorsing the concept of human emancipation, I introduce the proposition of Emancipating Educational Activities as a possibility for the construction of human emancipation, working within the formation of Biology teachers. |
en |
dc.format.extent |
290 p.| il., gráfs. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Educação científica e tecnológica |
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dc.subject.classification |
Ciência |
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dc.subject.classification |
Biologia |
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dc.subject.classification |
Professores de biologia |
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dc.title |
Trabalho e formação de professores de biologia no estado do Paraná, Brasil |
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dc.type |
Tese (Doutorado) |
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