“Wouldst thou like to live deliciously?”: The Sin of Female Freedom in The Witch

Abstract

Este estudo analisa a protagonista do filme A Bruxa (2015) frente aos contextos socioculturais da Nova Inglaterra Puritana do século 17, explorando como a percepção da independência, liberdade sexual e auto empoderamento de mulheres foi transformada na imagem das bruxas que aparece no filme como elementos de terror. Com base em teorias feministas sobre a representação do corpo da mulher na literatura e em filmes do gênero Gótico, este estudo analisa cenas-chave da produção, explorando de que forma a representação física de personagens femininas pode funcionar como uma ferramenta simbólica e regulatória de controle social. Os resultados revelaram que muito da maneira como corpos femininos são representados em filmes de terror atualmente advém de estereótipos perpetuados pela ordem patriarcal dominante desde o século 16, assim subjugando o corpo a elementos culturais que determinam como este corpo é percebido no meio social.

This study analyzes the protagonist of the movie The Witch (2015) in relation to the social and cultural contexts of 17th century New England Puritanism, exploring how the perception of women’s independence, sexual liberation and development of self-empowerment were twisted into the general image of witches, translated into elements of horror in the film. Based on feminist theories on the depiction of the female body in literature and films of the Gothic genre, this study analyzes key scenes of the production to observe how the physical representation of female characters can work as a regulatory and symbolic tool of social control. The findings revealed that much of the way the female body is portrayed in horror films today adheres from stereotypes created by the patriarchal dominant order as far back as the 16th century, thus subjecting the body to cultural elements that determine how that body is seen in society.