dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Barroso, Juliana Lyra Viggiano |
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dc.contributor.author |
Coelho, Mainara Gomes Cândida |
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dc.date.accessioned |
2021-05-13T16:44:53Z |
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dc.date.available |
2021-05-13T16:44:53Z |
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dc.date.issued |
2021-05-04 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/222966 |
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dc.description |
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Sócio-Econômico. Relações Internacionais. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
O objetivo principal deste trabalho é investigar como se alterou, historicamente, a
percepção sobre o uso do estupro de mulheres como arma de guerra, nos conflitos
armados. Para tanto, utiliza-se uma metodologia qualitativa, de caráter explicativo, com
o método de abordagem hipotético-dedutivo, a partir da realização de uma pesquisa
bibliográfica, com o método de procedimento histórico. A hipótese é a de que,
concomitantemente às teorias feministas de Relações Internacionais, de Segurança
Internacional e às teses das “novas guerras”, bem como com os movimentos de mulheres
ao redor do mundo, o estupro passou a ser considerado arma e crime de guerra e, assim,
esta violência tornou-se um problema de segurança internacional. Testa-se esta hipótese,
a partir das teorias feministas, das teses das novas guerras e da análise das Resoluções do
Conselho de Segurança sobre o tema, de 2000 a 2019. Infere-se, da pesquisa, que, na
década de 1990, a violência sexual contra as mulheres estava sendo debatida com mais
força, principalmente dentro da Organização das Nações Unidas. Isso se deu, em grande
parte, devido aos movimentos internacionais de mulheres desse período e por causa dos
conflitos da ex-Iugoslávia (1992) e de Ruanda (1994), nos quais o estupro de mulheres
foi usado como uma forma de limpeza étnica, de genocídio e como arma de guerra,
quando a percepção do estupro de mulheres, em conflitos armados, alterou-se. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
The main objective of this work is to investigate how the perception about raping women
as a war weapon in armed conflicts has changed over the history. This research uses a
qualitative methodology of explanatory character with hypothetical-deductive method
approach coming from a bibliographic research with historical process method. The
hypothesis of that rape has become a war weapon and a war crime, concomitantly with
feminist theories of International Relations, International Security, and the theses of the
“new wars”, as well as women’s movements all around the world, turned this violence in
an international security problem. This hypothesis is tested based on feminist theories that
the theses of the new wars and the analysis of Security Council Resolutions on the subject
from 2000 to 2019. It is inferred from research that, in the 1990s, the sexual violence
against women was being debated more strongly, especially in the United Nations. It was
largely due to the international women's movements of that period, and also because of
the conflicts in the former Yugoslavia (1992) and Rwanda (1994), in which rape of
women was used as a form of ethnic cleansing, genocide and as a war weapon, the
perception of rape of women in armed conflicts changed. |
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dc.format.extent |
82f |
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dc.language.iso |
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pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC |
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dc.rights |
Open Access |
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dc.subject |
Estupro como arma de guerra. |
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dc.subject |
Conflitos armados |
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dc.subject |
Gênero |
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dc.title |
Corpos em campos de batalha: o estupro de mulheres como arma de guerra |
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dc.type |
TCCgrad |
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